Um destaque especial para o jovem vibrafonista que McBride trouxe para acompanhá-lo: Warren Wolf, com forte semelhança física com Mike Tyson e com toque tão
preciso quanto os cruzados do boxeur, demonstrou que tem talento para seguir adiante nessa boa estrada.
O momento especial do show foi a interpretação de Tenderly, iniciado por McBride com um solo usando o arco. O seu velho baixo soou como gutural lamento que ecoou intenso no espaço silencioso do centro de convenções. O show de McBride manteve-se inteiramente imerso no mainstream jazzístico, proporcionando o que, para mim, foi o melhor que aconteceu no Tudo é Jazz de 2008. Fechamento com chave de ouro garantindo uma goleada a favor da boa música.
5 comentários:
Valeu, Salsa, suas resenhas me ajudaram a sentir um pouco como foram as coisas em Ouro Preto.
Se os organizadores limitassem os shows a 3 sets por noite acho que a gente teria mais "pique" pra aproveitar melhor o festival; do jeito que está, mesmo gostando muito de música, pouca gente aguenta ficar firme de 19h às 2h, ainda mais tendo que "tomar umas" nos intervalos, né não?
Vida dura, meu chapa, vida dura....
Salsa,
Estou pensando em fazer um podcast dedicado ao Tudo é Jazz. O que você acha?
Estou esperando o relato sobre as ruas e bares...
Mc Bride,Reed,Allen,Wilson e o desconhecido Wolf fazem do hard-bop uma atitude tão natural quando escovar os dentes ao acordar.Tenderly teve sua segunda gravação “na vida” por Dick Farney durante seu período de tentativa de carreira nos EUA na década de 50.Sarah Vaughan teve a primazia da primeira,por questão de dias.Good Job,Salsa.Edú.
Luiz,
agora o IPSIS LITTERIS encontra-se no endereço
http://ipsislitteris.opensadorselvagem.org/
Abraço.
FG
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