domingo, 28 de setembro de 2008
Off Tudo é jazz - jamming
terça-feira, 23 de setembro de 2008
André Previn after hours
Deixarei There will never be another you e Honeysuckle Rose no podcast Quintal do Jazz para vocês avaliarem.
sábado, 20 de setembro de 2008
Off Tudo é Jazz - A galinha histérica do Bené
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Christian McBride - o gran finale do Tudo é Jazz 2008
Omar Sosa: nem tudo é jazz 2008
Nicholas Payton at Tudo é Jazz
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Karrin Allyson - Saturday night at Ouro Preto
domingo, 14 de setembro de 2008
A careca do Jason Lindner
O líder da big band chamou mais a atenção em função da sua calva estilizada do que como pianista. Os arranjos dos naipes, no entanto, estavam bons. O arranjador explorou bem as possibilidades ritmicas e harmônicas e permitiu aos músicos divagarem à vontade com seus instrumentos.
The Cohen's sextet
Kurt Rosenwinkel at Ouro Preto
sábado, 13 de setembro de 2008
Ouro Preto: A noite da confraria Tel-Aviv New York
Piano mineiro
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Peranzetta e Senise
domingo, 7 de setembro de 2008
Mais Cannonball não é demais
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Signals from Africa
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
O segundo dia no armazém
Continuemos nossa saga no Porto:
O segundo dia do Armazém do Jazz foi aberto pelo representante do Jazzigo/Jazz Back'yard, o seu, o meu, o nosso Salsa acompanhado por Bruno Venturim (piano), Fausto Pizzol (baixo acústico) e Diego Frasson (bateria). O nome do grupo, obviamente, só poderia ser Quintal do Jazz. Os meninos iniciaram atacando Blue seven (Rollins) - percebi que Salsa, nos primeiros compassos do improviso, repetiu o fraseado de Rollins em sua antológica gravação. O tema seguinte foi de Assis Valente - Camisa listrada - marcada por uma forte roupagem hardbop, que me surpreendeu. A versão lírica de No rancho fundo (Ary Barroso) só não foi melhor porque a palheta do sax alto resolveu soltar uns guinchos ("chamar o guincho", como disse o Salsa). O grupo conseguiu manter o clima jazzy do início ao fim, momento maior, quando subiram ao palco dois convidados para uma jam: o tenorista Colibri e o trompetista Marco Firmino. O grupo atacou uma boa sessão com It don't mean a thing, com direito a uma troca de compassos bem articulada. Foi um bom início para a noite.
O segundo grupo a subir no palco foi o liderado pelo cobra criada Joãozinho Augusto, baterista de boa escola que sabe conduzir o rítmo sem bombardear a música com excessivas pancadas. O grupo seguiu uma linha mais comedida, mais centrada na boa forma dos arranjos, resultando em um som agradável mas, para mim, seria necessário um pouco mais de espontaneidade e agressividade aos músicos. Os solos de Marcos Firmino (foto) foram consistentes, assim como os do jovem Bruno Venturim (que tocou no Quintal). Kako Dinellis segurou as ondas com seu baixo elétrico, mantendo a consistência do grupo. A surpresa foi Roberto Ramiro (ou Robertinho do Acordeon), um carioca radicado em Vitória há doze anos, que mostrou versatilidade com seu intrumento. O público gostou e aplaudiu com veemência.
O fechamento da noite ficou ao encargo do jovem Marcel Powell, violonista e herdeiro de Baden Powell. Ele mostrou o que prometeu: virtuosismo. Abriu o show com uma versão de Manhã de carnaval povoada por exercícios de escalas e assim proseguiu nos temas seguintes, tanto nas versões solo como nas versões trio, quando entraram em cena o baixista André Neiva e o baterista/percussionista Sandro Araújo. Os diálogos travados entre eles até que foram interessantes, mas, como disseram alguns colegas: não era jazz. Isso até que não me incomoda - gosto de música, gosto de ver e ouvir bons músicos, mas eu não queria ver velocidade. Só isso não me satisfaz. O cara é bom. Com certeza. Melhor ficará quando encontrar as notas que estava procurando.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
A primeira noite do Armazém
O quarteto liderado por Turi Collura, como esperado, tocou jazz de primeira e se permitiu algumas boas brincadeiras com temas de desenho animado (Popeye - uma homenagem ao baterista Edu Szajnbrum, que estava muito bem na condução do seu instrumento) e seriado de tv (Batman). Daniel Dias, ao trompete mostrou porque é o melhor instrumentista do ES: sopro vigoroso, com feeling e swing. O seu filhote Felipe Dias mostrou segurança com o baixo elétrico: o fruto não caiu longe da árvore. A participação especial ficou por conta da cantora Neusa Scorel, que interpretou dois balançados blues (os nomes me escapam agora).
O último show da noite foi um presente para quem ficou até o fim. Ouvir Jota Moraes ao piano, Mauro Senise com seu sopro fantástico, Pascoal Meirelles passeando com a bateria, o baixista André Neiva e sua precisa marcação, mais o dançante percusionista Mingo Araújo é uma experiência que merece ser repetida (aliás, na semana que vem, Senise estará ao lado de Peranzeta, no Carlos Gomes). O virtuosismo técnico desses grandes nomes da música instrumental brasileira é algo que toma de assalto o nosso espírito. Deixarei no podcast do jazz contemporâneo duas faixas do cd Água de chuva para vocês conferirem.