Confesso que Egoísmo quase me convence a não postar esse breve comentário. Sabe quando acontece de a gente encontrar uma coisa bela e desejar ardentemente tê-la só para si? Diante da experiência que vivenciei ao ouvir o que agora ouço, quase perdoei aqueles colecionadores que escondem belezas sem fim em seus porões. Não, não se trata de nenhuma raridade à qual o reles mortal não tem acesso. Foi até simples encontrar nas loja virtuais (já encomendei a minha) e em hospedarias como a 4shared e a rapidshare (mas aí sempre com qualidade sonora aquém do original).
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Sei que muitos dos amigos acham que o fato de alguns jazzistas se arriscarem na seara do canto seja apenas uma dispensável concessão ao grande público (lembro-me de ter ouvido Russ Freeman afirmar que foi contra a incursão de Chet Baker nas cantorias), servindo apenas para domesticar a performance dos músicos, tendo estes de restringirem-se a um pequeno espaço harmônico e ritmico para facilitar a vida do cantador. Pode ser, pode ser, mas que eu acho bacana, ah, eu acho, sim. O lance é o seguinte: vai ser difícil arranjar uma Bastilha para cortar a cabeça do nosso rei Nat Cole.
Difícil também é tentar selecionar músicas desse universo para postar no podcast. Saquei duas de momentos diversos: um blues fácil de ouvir e Route 66.
link: Here
16 comentários:
Valeu Salsa,"Nat is always nice" !
Great jazz,
Bem-vindo seja.
Caro Salsa
Não sei se Nat Cole optou pela carreira de cantor "comercial" por ter enjoado de ser pianista de jazz ou por necessidade econômica. A verdade é que nós, os jazzófilos, pedemos a oportunidade de vê-lo transformar-se em um belíssimo pianista bob, pois ele já estava a um passo disso quando se desviou do bom caminho.
Eu gosto muito do Nat King Cole como pianista e como cantor, mesmo na área "comercial.
A propósito, o que seria "pianista bob"?
Olmiro,
Eu acho que o apelo comercial das gravadoras pesam bastante. Creio que Nat foi levado por esse discurso, mas pelo menos não abdicou da linguagem jazzy.
Ô, olney, não implica - é bop. Foi apenas um erro de digitação.
Viva Nat King Cole,
Cantando, tocando piano, apresentando programas de tv - genial, magnífico, soberbo.
E que saudade do tempo em que músicas comerciais eram Unforgetable, Mona Lisa, Around The World, On The Streets That You Live, Nature Boy, The More I See You, compostas por gente como Eden Ahbez, Comdem & Green, Schwartz & Deitz, Lerner & Loewe, Ray Noble, Sammy Cahn, Jule Styne, para ser cantada por gente como Nat King Cole, com arranjos de gente como Nelson Riddle, Billy May, Axel Stordahl e Gordon Jenkins.
Abraços a todos!!!!
Viva!!!
Sabem q já ando respirando aliviado quando vejo q tenho o disco da postagem? É muito trabalho isso, gente, vcs não tem noção. ...Aliás, ces tem noção sim. Perdão.
Seu Salsa, a dica q me deste (Nils Landgren) pede senha. Fui no Cjub e não achei o disco lá. Aí tentei "localizar" e o Nils nem deu sinal de frequentar o CJUB, terias feito alguma blog-conflusão?
Caráio, Nense! Que mêda, meus amigos... Segundona de novo não! No nosso caso já passou da hora de ficar tenso. 2ªdona é passaporte pra 3ªrinha. E aí, mezamí, o Flamengo a gente só vai enxergar o prédio e o Parque, disputando os campeonatos no Aterro.
Esses reis sempre confiando q ñ perdem a majestade (aih desatam a fazer uns trenzinhos mais fáceis do povo gostar)...
Ñ perdem, msm.
Sérgio,
Deixei a senha lá no seu blog.
Gabriela,
Esse rei não perdeu a cabeça.
Salsa, baixei e tou ouvindo o Nils amarradão. E se já estava gostando, a faixa 4 "Stuff Like That!" Resgatou-me um passado remotaço! Do tempo dos bailinhos do Clube Leblon. Comecin dos 70, amigo. Já havia esquecido desse super-flash back. Agora fui atrás do álbum de origem, a música é de um pool de artistas como Quincy Jones, um certo Gad q deve ser o Steve... É ele sim, acabo de pegar a lista de autores: Nickolas Ashford/Steve Gadd/Eric Gale/Quincy Jones/Ralph MacDonald/Valerie Simpson/Richard Tee.
E o álbum de origem, acho eu, baseado no allmusic, é Sounds...And Stuff Like That!! do Quincy Jones.
Mais uma vez, valeu mesmo a dica.
Salsa, querido amigo, convido vc para o aniversário de 2 anos do IPSIS LITTERIS.
Abraço, camarada.
Foi a primeira caixa da Mosaic q comprei na vida.Neste ano completa sua maioridade (lançada em 1991).Consegui ouvir apenas cinco do conjunto de dezoito cds até hoje por ausência de oportunidade conveniente para audição.Mas a primeira vez a gente a nunca esquece , como certas experiências da vida.
ôba, Grijó,
Vai ter festa - bouche libre - para a plebe ignara? Onde será?
Grande Edú,
A Mosaic presta um serviço e tanto aos apreciadores do jazz, né não?
Né sim.
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