sábado, 23 de maio de 2009

Shelly Manne e a Família Buscapé

Retornemos aos velhos tempos.


Quem se lembra da família Buscapé? É, isso mesmo, Li'l Abner, o cartoon que o genial Al Capp criou me 1934 e publicado no Brasil como a família Buscapé. Eu, cá com meus botões, me lembro com saudades das curvas sinuosas de Daisy Mae. Beleza!


O sucesso dos caipiras foi tanto que eles mereceram produções na Broadway e outras em Hollywood. Mas o trabalho que me interessa no momento foi aquele produzido pelo seu, pelo meu, pelo nosso grande baterista Shelly Manne e seus amigos Previn e Vinnegar: Em 1957, o trio gravou nove temas da trilha sonora do musical da Broadway dando o devido trato jazzístico. O resultado, como é de se esperar das produções da trupe de Manne, é muito bom.


Vocês podem conferir ali no podcast Quintal do Jazz.


O link: Here!


Esse post é dedicado ao pianista carcamano radicado em Vitória, il signore Turi Collura

10 comentários:

Érico Cordeiro disse...

Mr. Salsa,
Muito boa dica. Esse trio é responsável por discos excelentes. Pena que o Andre Previn tenha passado muitos anos dedicando-se apenas à música erudita. Nos anos 90 ele voltou ao jazz e gravou alguns ótimos cds para a Telarc, ao lado do grande Ray Brown.
A bateria de Manne é soberba e Vinegar era um excelente baixista (tô com uma resenha sobre ele pronta e na próxima semana devo postar).
Esse disco eu não conhecia, mas as faixas postadas são de primeira (a capa é meio kitsh, mas tudo bem).
Abração.

Salsa disse...

Acabei de chegar do seu blog. Li seu bem escrito conto.
Quanto ao disco do manne e amigos, ele é todo bom. O tratamento dado aos temas da família caipira ficou excelente.
Quanto à capa, Li'l Abner vivia fugindo da gostosona Daisy Mae (que pretendia casar com o caipirão de qualquer jeito). Pense nos quadrinhos que a sensação kitsh passará.

Érico Cordeiro disse...

Grande Salsa,

Deixei um recado prá você lá no JAZZ + BOSSA (no post do Duke Jordan). Não obstante, repito-o agora: Escolha rápido e sem pensar muito - Paul Desmond, Barney Wilen, Charles McPherson ou Steve Lacy?
A capa é kitsh, mas é um kitsh legal - é, como diria um antigo compositor baiano, "lúcida, válida e inserida no contexto".
Saudações cruzmaltinas!

Salsa disse...

ô, rapaz, então é esse seu defeito: ser vascaíno.
Rápido e sem pensar, o nome que veio primeiro foi o de desmond. Por uma questão afetiva: eu tentava imitá-lo com meu sax alto. Hoje, eu já não acho isso.

Érico Cordeiro disse...

Ótima escolha, Mr. Salsa.
Em breve, no bat-canal JAZZ + BOSSA a luxuosíssima companhia de Mr. Desmond - em sua homenagem, é claro!
Grande abraço.

John Lester disse...

Esse eu não tenho. A turma do Clube das Terças deve gostar.

Grande abraço, JL.

figbatera disse...

Amigo Salsa, estou "apanhando" pra recolocar o meu podcast na ativa; eu o exclui do meu blog pra corrigir um defeito e agora não estou sabendo voltar; se vc tiver paciência, mande um "passo a passo" pro meu e-mail.
Agradeço muito este favor!

olneyfig@gmail.com

Rogério Coimbra disse...

Quanto troca-troca, com hífen e tudo mais.

O quanto é puro o jazz ?

Já pensaram o Salsa (sim, já pensei !) ou o John Lester pulando a cerca travestidos de Ferdinando ?
Com aquela perseguição feminina, até o Pres Reinaldo Santos Neves,do Clube das
3ªs iria usar seus garfos e facas para tocar uma bateria.

Bons tempos, Salsa, ontem e hoje.

Salsa disse...

O jazz nunca foi puro. Está mais para pecador.

figbatera disse...

Pois é, acordando da "bobeira" que dei e com a ajuda do Salsa, minha radiola já voltou à ativa.