Retornemos aos velhos tempos.
Quem se lembra da família Buscapé? É, isso mesmo, Li'l Abner, o cartoon que o genial Al Capp criou me 1934 e publicado no Brasil como a família Buscapé. Eu, cá com meus botões, me lembro com saudades das curvas sinuosas de Daisy Mae. Beleza!
O sucesso dos caipiras foi tanto que eles mereceram produções na Broadway e outras em Hollywood. Mas o trabalho que me interessa no momento foi aquele produzido pelo seu, pelo meu, pelo nosso grande baterista Shelly Manne e seus amigos Previn e Vinnegar: Em 1957, o trio gravou nove temas da trilha sonora do musical da Broadway dando o devido trato jazzístico. O resultado, como é de se esperar das produções da trupe de Manne, é muito bom.
Vocês podem conferir ali no podcast Quintal do Jazz.
O link: Here!
Esse post é dedicado ao pianista carcamano radicado em Vitória, il signore Turi Collura
10 comentários:
Mr. Salsa,
Muito boa dica. Esse trio é responsável por discos excelentes. Pena que o Andre Previn tenha passado muitos anos dedicando-se apenas à música erudita. Nos anos 90 ele voltou ao jazz e gravou alguns ótimos cds para a Telarc, ao lado do grande Ray Brown.
A bateria de Manne é soberba e Vinegar era um excelente baixista (tô com uma resenha sobre ele pronta e na próxima semana devo postar).
Esse disco eu não conhecia, mas as faixas postadas são de primeira (a capa é meio kitsh, mas tudo bem).
Abração.
Acabei de chegar do seu blog. Li seu bem escrito conto.
Quanto ao disco do manne e amigos, ele é todo bom. O tratamento dado aos temas da família caipira ficou excelente.
Quanto à capa, Li'l Abner vivia fugindo da gostosona Daisy Mae (que pretendia casar com o caipirão de qualquer jeito). Pense nos quadrinhos que a sensação kitsh passará.
Grande Salsa,
Deixei um recado prá você lá no JAZZ + BOSSA (no post do Duke Jordan). Não obstante, repito-o agora: Escolha rápido e sem pensar muito - Paul Desmond, Barney Wilen, Charles McPherson ou Steve Lacy?
A capa é kitsh, mas é um kitsh legal - é, como diria um antigo compositor baiano, "lúcida, válida e inserida no contexto".
Saudações cruzmaltinas!
ô, rapaz, então é esse seu defeito: ser vascaíno.
Rápido e sem pensar, o nome que veio primeiro foi o de desmond. Por uma questão afetiva: eu tentava imitá-lo com meu sax alto. Hoje, eu já não acho isso.
Ótima escolha, Mr. Salsa.
Em breve, no bat-canal JAZZ + BOSSA a luxuosíssima companhia de Mr. Desmond - em sua homenagem, é claro!
Grande abraço.
Esse eu não tenho. A turma do Clube das Terças deve gostar.
Grande abraço, JL.
Amigo Salsa, estou "apanhando" pra recolocar o meu podcast na ativa; eu o exclui do meu blog pra corrigir um defeito e agora não estou sabendo voltar; se vc tiver paciência, mande um "passo a passo" pro meu e-mail.
Agradeço muito este favor!
olneyfig@gmail.com
Quanto troca-troca, com hífen e tudo mais.
O quanto é puro o jazz ?
Já pensaram o Salsa (sim, já pensei !) ou o John Lester pulando a cerca travestidos de Ferdinando ?
Com aquela perseguição feminina, até o Pres Reinaldo Santos Neves,do Clube das
3ªs iria usar seus garfos e facas para tocar uma bateria.
Bons tempos, Salsa, ontem e hoje.
O jazz nunca foi puro. Está mais para pecador.
Pois é, acordando da "bobeira" que dei e com a ajuda do Salsa, minha radiola já voltou à ativa.
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