Salsaroca, meu filho, não vá fazer como o CD e se escafeder no meio da floresta. Espero que continuemos nossa parceria jazzística e blogueira. Ah, e não saia por aí dizendo que eu sou fã de fusion. Eu até gosto de alguma coisa, mas minha discoteca dessa vertente é mínima. Agora, por exemplo, eu não estou ouvindo fusion, mas um dos músicos que deu uns bons palpites nessa área: o finado Freddie Hubbard.
Imagina só esse camarada, com algo aí pelas bandas dos vinte anos, despencando de Indianapolis direto para New York para encarar os grandes monstros de jazz? É óbvio que ele não amarelou. Logo, logo, ele se mostrou como sendo um deles, uma fera entre as feras. Aos vinte e quatro anos gravou um trabalho interessante, com a marca de um músico seguro, cujo título já dizia tudo: Here to stay. Veio, ouviu, tocou e convenceu. O seu sopro claro não nega a estirpe brass do seu instrumento. O moleque mandava muito bem.
Nesse disco, ele está acompanhado por Shorter (tenor), Walton (piano), Workman (baixo) e Joe Jones (bateria). Sonzeira hard para ninguém botar defeito (o Predador, talvez). Deixarei a faixa de abertura, um filé ao ponto e bem condimentado composto em homenagem ao baterista da banda: Philly mingnon. Pode pedir que o serviço é de primeira.
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