sábado, 27 de dezembro de 2008

The Jazz Crusaders

Imaginem a cena: um grupo de amigos de tempos escolares (high school), se reúnem e fundam uma banda. Coisa até prosaica, né mesmo? Mas quando os amigos são Joe Sample, Wilton Felder, Wayne Henderson e Stix Hooper a história muda sua coloração.

Esses camaradas formaram o The Jazz Crusaders, grupo com pegada funky de boa cêpa, principalmente em seus primeiros discos. Os membros mais conhecidos pelo povo são o pianista Sample e o trombonista Henderson, que, para mim, são a alma da banda (sem desmerecer o bom trabalho do tenorista Felder e do bom baterista Stix Hooper). Depois de alguns anos o grupo alterou seu groove (lá no link diz o seguinte " makes the change from an acoustic jazz group with soul and blues influences, to an electric bluesy soul band, with jazz influences") e passou a se chamar apenas Crusaders (quando Larry Carlton participa da festa).

Em minhas diárias ciscadas na web, eu encontrei o disco Powerhouse, lançado em 68. É balanço de primeira, da primeira à última faixa. É um disco ainda marcado fortemente pelo jazz, que antecede à reviravolta sonora do grupo (a faixa que anuncia os novos tempos que se aproximavam é Hey, Jude, dos Debítous, na qual Sample usa, segundo consta pela primeira vez, o Rhodes - e que eu até achei bonitinha, mas as outras são bem melhores).

Deixarei no Podcast do Jazz Contemporâneo as faixas Sting ray e Fancy dance.

Para os insaciáveis, eis o link para download

4 comentários:

Sergio disse...

... Já "insaciáveis" é sacanagi, Salsa.

Salsa disse...

E aí, Sérgio, curtiu o som?

Sergio disse...

Caraca, Salsa, c tá botando pra quebtar! Cada vinda aqui é só surpresa - e tudo no mais alto nível! Seguinte, em algumas horas fiz um pequeno estágio em Jazz Cruzaders. Boa banda, mas não é nenhum super-sônico e c sabe melhor que eu disso. Além do Powerhouse - cuja faixa Hey Jude quase infecciona o álbum (no mau sentido, claro) todo ouvi, o mais cotado 2º allmusic: Chile Con Soul. Onome não deixa dúvidas da latinidade - bom álbum, mas nenhuma novidade e um pra fã (ou até inimigo) nenhum de Larry Carlton, Free As The Wind, 1976 botar defeito.

Mas quer saber? Qd o Vinyl, manda chamar o Vinyl q quero agradecer pessoalmente uma dica já antiga: esse The Roy Haynes Trio & Danilo Perez de 2000 é du-ca-ra... isso aí mesmo q vcs complementaram!
Valeu a dica!

Sergio disse...

Ôpa! Foi no jazzseen q peguei essa dica? Sei lá, son tuti buona gente! E esse álbum, The Roy Haynes Trio & Danilo Perez, recomendadíssimo!

É isso.