sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Mais droga pesada

Alguns chamam de smooth jazz (o jazz da expressão é um elogio), outros chamam de música de elevador ou de consultório médico, outroutros de pop-rock, para muitos é porcaria mesmo. Eu acho, se comparando com Lee Ritenour, o Larry Carlton digerível. Tive um lp gravado ao vivo, no qual ele interpreta, entre outros, All blues e So what de modo agradável.


Achei nas encruzilhadas da web o disco Deep into it, de Carlton. Ali, o que domina é o mela-cueca com pitadas de groove funky/rock. Eu até que curto o timbre da guitarra do camarada. As notas picadas, frases curtas e som aveludado valorizam o disco que, ao fim e ao cabo, vai bem na sala de espera do dentista (fará você se sentir bem ao esburacarem seus dentes). Aos chegados que fizerem download, cuidado com a faixa Don't break my heart - o alto índice de açúcar pode desencadear diabetes (a situação pode piorar se acrescentar a cançãozinha mela-cueca I still believe - inacreditável o que se faz para ganhar uma grana) .


Para os fãs e drogadictos de plantão não deixarei o link. Sei que estou fazendo um bem para vocês. Encaminhem-se ao centro de desintoxicação mais próximo.

8 comentários:

Gabriela Galvão disse...

huahauahuah... "Amor exigente", tah certo vc, Vinyl!!!


Abração!

Anônimo disse...

Liberei geral para os viciados:
http://rapidshare.com/files/174085506/LC_DII.rar

Sergio disse...

Ô, Vina, engraçado o texto tá. Mas, sacanagem com Mr. Larry "Um raro prazer". Eu também, há muito não engulo esse tal de Smooth Jazz. Mesmo quando curtia, acho que se me perguntarem direi q fumava sem tragar! Mas Larry Carlton é um guitarrista sofisticado q, no mínimo, tem no currículo passagem pelo Steely Dan em seu melhor álbum, o Aja. Então, podias ter posto um albinho solo desta praga smooth do tempo em que aquilo era novidade... E continuar detonando do mesmo jeito. Se bem que... Qual a diferença do velho pro novo smooth? Questão encerrada. Parabens pela resenha conclusiva.

Gustavo Cunha disse...

ô Vinyl ! Dizer que Larry Carlton é "digerível" é maldade. A música de Lee Ritenour é infinitamente mais chata com exceção de alguns discos. Apesar disso, ambos são excelentes guitarristas.

Larry Carlton tem uma pegada "blues" como poucos, ouça seus primeiros discos e se tiver a oportunidade ouça a Saphire Blued Band. O disco que refere-se do Carlton ao vivo é o Last Nite, excelente. Larry Carlton após este disco entrou numa linha mais acústica com o disco "Alone but never alone", um discão, e manteve-se nessa linha por um bom tempo. Eu, confesso, parei de ouvir. Agora que ele resolveu voltar aos bons tempos.

Lee Ritenour alterna bons e maus momentos, seu disco tributo a Wes e o Stolen Moments são os preferidos.

Abs,

Salsa disse...

Grande Guzz,
Valeu a visita. Eu gosto de alguns velhos discos de Carlton. Sua participação no jazz crusaders também é legal. Postarei algum dos citados.

Sergio disse...

Pode crer Salsa, Larry é diferenciado.

Anônimo disse...

Eu também prefiro quando ele se deixa levar pelos elementos do blues. Mas o disco Alone/but never alone, apesar de pouco ou quase nada de blues, tem alguns belos temas. O disco pode ser encontrado no link http://rapidshare.com/files/84121548/LC-ABNA.rar

Aproveitem.

Sergio disse...

Eu sabia q Larry Carlton daria polêmica. Tenho um apreço, principalmente por esse "Alone but never alone". Cheguei a consultar o allmusic atrás do nome do álbum q já havia esquecido (antes do 1º comentário aqui). Depois reouvi "Smiles And Smiles To Go" deste mesmo álbum. Sempre amei esse tema. Mas depois desses anos de jazz a vera que venho ouvindo, a música me pareceu encardidinha. Ainda é uma boa música. Meu amor por ela é que não é mais incondicional. Mas Larry Carlton, gerou discussão. Isso o diferencia.