quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Dexter Gordon: para espantar o bode Natalino

Craca, meu. Ô, bode arretado, esse tal de Natalino, que eu alimentei nesses "festivos" dois dias. O bicho, gordo, deve render mais uns três anos de análise. O pior é que, hoje, quando eu resolvi abandonar o "ninho" não havia nenhum boteco aberto para me servir de ancoradouro. Volto para casa abatido, desencantado da vida e resolvo brincar na rede. E foi nela que eu achei o meu presente de natal: o Master takes de Dexter Gordon, gravados para a Savoy. Partilharei, pois, com vocês. O disco, obviamente. O bode eu doarei para fazerem uma buchada.


Dexter é um dos saxofonistas que, quando eu crescer, quero tocar como ele. Sopro viril, pero sin perder la ternura, ele pode ser considerado uma das grandes influências para os instrumentistas das gerações seguintes. Em meados dos anos quarenta, Dexter participou de antológicas gravações com aquele fantástico clima bop ao lado de figuras como Sadik Hakin (ainda conhecido como Argonne Thornton), Leo Parker, Fats Navarro, Bud Powell, Tadd Dameron, Art Blakey e mais um monte de gente. São quinze faixas de primeira. Deixarei So easy no podcast Quintal do Jazz e, para os gulosos, deixarei o link para download

5 comentários:

ReAl disse...

É, o bode Natalino também passou pelo meu quarto. Bichinho fedido! Será que é um primo da rena do Noel?

Salsa disse...

Deve ser. A rena decaída. Vai ver que do mesmo modo criaram os anjos e os demônios criou-se as renas e os bodes. Cuidado com o reveillon! Os bodes costumam ficar por aí, estragando as festas.

Graziela disse...

Em períodos natalinos só dá bode! Bode Noel: nunca esquece de deixar seus "presentes".
Bjos Bjos

Salsa disse...

Estou procurando alguma coisa para fazer no reveillon. Alguma sugestão, Grazi?

Sergio disse...

No reveillon faz-se planos, Salsa. E bebe-se, pra já ir esquecendo deles.

Agora, "para os gulosos, deixarei o link para download", lembrou-se deste amigo, certamente. Belo presente.