As mulheres são fantásticas. Todas elas. Todas possuem uma magia que lhes é peculiar, e, quando querem usá-la, caímos como folhas no outono. Não se trata apenas de sexo. Nem de domínio sádico. Não, senhor. É de encantamento, feitiçaria mesmo. Sereias. Seres maravilhosos como Anita O'Day, que não me canso de ouvir. A sua voz é oceânica. Água tépida em que é fácil naufragar. Sim, senhor, é com ela que eu adentrarei o ano novo. O primeiro disco, já engatilhado, é Anita sings the most, no qual se faz acompanhar pelo quarteto do mais recente habitante do jazzigo: Oscar Peterson. O time traz Herb Ellis (Guitarra), Ray Brown (Baixo) e, revezando na bateria, Milt Holland e John Poole. A gravação é de 31 de janeiro de 1957 e está recheada com deliciosos standards. Às 23:00h, abrirei a última garrafa de vinho espanhol, abaixarei as luzes e ficarei nu com a minha música. E que venha o ano novo.
Vocês poderão brindar ao som de We'll be togheter again e Bewitched, bothered and bewildered.
3 comentários:
Claro que já devo tê-la ouvido trocentas vzs. Claro que o nome me é muito familiar, mas não reconheceria-lhe nem mesmo a voz oceânica em quaçquer que fosse a maré. Vou tentar me lembrar de procurar essa moça, essa voz, assim que voltar de viagem.
Feliz ano novo, Vinyl.
Caraca, Vinhas, ainda é o dia 30. De qualquer modo, a Anita sabe cantar. Agora ela faz parte do cast celestial.
Senhores,
Acabei de abrir o Céu da boca. Blog especializado em botecos e comidas adiposas (e gostosas). Convido-vos para apreciarem uma buchada de bode, postada a pouco. Gostaria de sugestões de bares para serem visitados e valiados pela nossa equipe de abalizados gourmets.
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