Logo no início de sua carreira, Jimmy Heath era comparado com Parker. Pois é, ele também tocava sax alto, só depois ele passou a tocar tenor. Fruto da comparação? Vá lá saber... De qualquer modo, ganhamos um bom tenorista. Durante os anos cinqüenta ele desapareceu da cena jazzística. Segundo o Allmusic, devido a problemas particulares. O que importa é que em 59 ele voltou com todo o gás e lançou seu primeiro disco como band leader: The thumper. Ao seu lado estavam Nat Adderley, Curtis Fuller, Wynton Kelly, Paul Chambers e seu irmão Albert "Tootie" Heath (ele tem outro irmão é Percy). Família musical, essa. Enquanto eu ouvia esse disco, lembrei-me de outro, mais recente (um dos últimos): You've changed, gravado em quarteto (em 1994). Além dele, o grupo é formado pelo bom guitarrista Tony Perrone, Ben Browm e Tootie Heath. É sempre curioso observar se o tempo afeta a performance dos músicos. Assim sendo, deixarei faixas dos dois discos para a apreciação dos visitantes: Who needs it? e Don't You know I care (do LP The thumper) e You've changed e Basic Birks.
15 comentários:
Gillespie era fã dele. Tenho um livro cá comigo, da série Júcar Jazz, sobre o velho trompetista, escrito por Raymond Horricks. Nele, Gillespie fala que Jimmy Heath era o representante máximo do bop. Claro que exagerou, mas, acredito eu, o velho tenor estava entre os melhores mesmo. Gosto por demais daquele disco Little Man Big Band, da Verve. Um discaço.
Esse que vc cita deve ser uma beleza, dada a sessão rítmica - Kelly e Chambers juntos sem pre fazem boa coisa. E Curtis Fuller também é outra fera.
Who needs it?
Uma maravilha.
As faixas são distintas sonoramente. O sexteto está mais "agressivo", o sopro de Heath está mais forte. O segundo tempo está mais lírico, acho que a formação guitarra, baixo e bateria criam um ambiente mais suave. O que importa é que Heath mantém a capacidade de nos envolver com seu som.
O livro essencial pra quem pretende conhecer melhor John Birks Gillespie são suas memórias de titulo absolutamente sensacional :To Be, or Not ... to Bop, Memoirs: The Autobiography of Dizzy Gillespie by Dizzy Gillespie, Al Fraser.Esta fora de catálogo e uma usada esta cotada a U$145,00.Garanto que são 552 páginas de garantido prazer de leitura.Edú
Tenho sérias desconfianças de que, talvez, Mr. Salsa, Mr. Edú, Mr. Grijó, Mr. Lester e Mr. Vinyl sejam, todos, uma mesma pessoa. Ou não?
Bem, ao menos eu sou eu. Eu acho. E Jimmy tocava demais!
Ah, não sou esse monte de gente, não. Conheço o salsa, sei que grijó existe e sei que Lester é o diretor do Jazzseen. Só não conheço o Edú (é com acento mesmo?).
Uma coisa você acertou, Heath toca muito.
Opa, opa, jazzigo.
Devagar com o andor, camarada. Conheço Salsa há muito, e sei que ele não é fake, assim como não o é John Lester. Vinyl é o dono do espaço, ou pelo menos seu mantenedor. Daí existir.
E eu? Bem, eu sou eu.
Prezado Vinhas,
Comunico-lhe que o cd foi devidamente sorteado, ontem, na reunião do clube das terças. O sortudo ganhador do brinde foi João Luis.
E de minha parte, eu, continuo, sendo eu mesmo.São pessoas diferentes, com conceitos pessoais distintos, q expressam uma pluralidade opinativa.Edú (com o devido acento ortográfico).
Pera lá Edu; com o INDEVIDO acento ortográfico, né??!!!
Se é indevido pra tí, talvez não seja pra mim.E eu não quero repetir a razão pela enésima vez.Bom final de semana a todos.Edú
Amigos visitantes,
Mantenhamos o parâmetro musical dos comentários, por favor.
100% de concordância.Edú
Eheheheh! O problema do Edu é com as regras ORTOGRÁFICAS da língua portuguesa; a propósito vc sabe o que quer dizer "ortografia"?
Mas, tudo bem, de jazz ele entende bastante...
E olha ai, cara, não é briga não, tá? É só uma crítica construtiva.
(assunto encerrado)
Continuemos, pois.
Posto que professor de Gramática, prefiro o jazz.
Seu Olney, em deferência a sua pessoa, e com absoluta tristeza ,já que o recorde de mensagens desse "novato" blog e a discussão de meu "apelido" vai a razão.Tenho dois filhos, um rapaz de 20 anos e uma princesa de 2 anos q adicionam, pra minha benção,mais alegria e júbilo a minha vida.Quando ela, a pequena Sophie, começava a balbuciar as primeiras palavras enfatizava e prolongava foneticamente a vogal u.Portanto ficou edú, numa homenagem singela, sem nenhuma intenção de violar os cânones ortográficos.Pra finalizar, sempre deixei, sem nenhum constrangimento ,claro q meu dominío de jazz e irrisório e minúsculo.E, por gentileza, a todos, vamos polemizar sobre os assuntos pertinentes ao blog.Boa semana a todos os visitantes.Edú(enquanto eu quiser q seja desta forma).
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