Esse post é dedicado ao mais recente habitante da blogosfera, mr. Érico Cordeiro, cujo espaço promete bons momentos para os apreciadores da música e adjacências.
 Pois bem, sugeriu-nos Érico que falássemos um pouco sobre os novos pianistas de jazz. Tentaremos, eu e Vinyl (espero, pois este anda meio sumido), apresentar alguns da nova geração. Começarei por um não tão novo assim, mas cuja linguagem é bastante atual: Fred Hersch, que é daquele tipo de músico que não consegue sossegar em um cantinho e fazer um som básico. É seu hábito sair por aí experimentando sonoridades e grupos com formações pouco usuais - isso sem desprezar a tradição jazzística.
Pois bem, sugeriu-nos Érico que falássemos um pouco sobre os novos pianistas de jazz. Tentaremos, eu e Vinyl (espero, pois este anda meio sumido), apresentar alguns da nova geração. Começarei por um não tão novo assim, mas cuja linguagem é bastante atual: Fred Hersch, que é daquele tipo de músico que não consegue sossegar em um cantinho e fazer um som básico. É seu hábito sair por aí experimentando sonoridades e grupos com formações pouco usuais - isso sem desprezar a tradição jazzística.O seu mais recente trabalho (e põe recente nisso - é do final de abril deste ano - às vezes eu acho que a rapaziada exagera ao disponibilizar gravações tão rapidamente na web) foi gravado ao vivo no Jazz Standard com um quarteto (Pocket Orchestra) cuja peculiaridade é a eliminação do baixo. A responsabilidade para manter o "chão" harmônico/rítmico fica, então, ao encargo da sua mão esquerda e da maestria do baterista Richie Barshay. Outro nome que exala competência é  Ralph Alessi, trompetista de sopro firme mas suave, com um brilho que não fere nossa percepção.
Ralph Alessi, trompetista de sopro firme mas suave, com um brilho que não fere nossa percepção. 
 Ralph Alessi, trompetista de sopro firme mas suave, com um brilho que não fere nossa percepção.
Ralph Alessi, trompetista de sopro firme mas suave, com um brilho que não fere nossa percepção. Apesar de achar excessivo o espaço cedido à cantora australiana Jo Lawry (dispensaria algumas das passagens em que ela aparece como solista), admito que são interessantes os vocalises em uníssono com piano/trompete (reforçando a harmonia) ou nos lúdicos scats dialogando com trompete (Down home e Lee's dream, p.e.). Também me agradou a sua interpretação em Canzona, tema que lembra o lirismo das bachianas de Villa-Lobos.
Inegável é a versatilidade de Fred Hersch. Ouçam com atenção o modo como ele toca seu instrumento e vocês verão que ele é um dos grandes nomes do piano contemporâneo. O resultado agradará àqueles que não fecham a porta aos que se arriscam em busca de novos horizontes para o bom jazz. 
Curtam ali no podcast do Jazz Contemporâneo.
Quanto ao link: procurem na web.
 
 
10 comentários:
Grande Salsa,
Obrigado pela receptividade. Espero estar à altura do encargo. Você é um verdadeiro Jedi. Keep a light in the window, como diria o saudoso Joel Dorn!
Abraços.
É verdade, eu achei um link com a maior facilidade: http://rapidshare.com/files/219252843/Fred.Hersch.Pocket.Orchestra.Live.At.Jazz.Standard.2009.DesertEagle.TBM.rar
Hersh? Não sei não...
Grande abraço, JL.
Será tranqulo para você, Érico.
Lester,
isso foi alguma alusão à ventilada baitolice do pianista?
Achei interessante; mas senti falta do contrabaixo.
Caro Salsa, já reservei a pousada lá em Rio das Ostras...
Vamo nessa?
ps:postei um relato de minha última viagem ao Rio. Veja lá.
Como uma apaixonada por jazz q sou, amodorei este blog!
Valeu, felina,
Passei lá no seu espaço. very hot.
Arrisco a recomendação de "Leaves of Grass" (2005), onde Hersch musica a poesia de Walt Whitman.
Com um bom contributo de Kurt Elling.
Saudações jazzísticas.
Oi Salsa, obrigado por sua visita e comentário no meu blog.
A pousada que reservei em R.Ostras é a "Maré Mansa" - Rua Nelson P.Amaral,1000; não sei se ainda tem vagas, mas consulte o site do festival (http://www.riodasostrasjazzeblues.com) que fornece uma lista com dezenas de hotéis e pousadas. Boa sorte!
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