sexta-feira, 18 de julho de 2008

Confraria Tel-Aviv/New York invade Ouro Preto


Parece que o sucesso alcançado pela confraria Tel-Aviv/New York nas apresentações em Ouro Preto no ano passado rendeu frutos. Pois é, Avital, Cohen, Goldberg e mais um bando invadirão o sítio histórico mineiro mais uma vez. A programação da sexta-feira é dominada pela rapaziada:



19h00 - The Third World Love: Omer Avital (contrabaixo), Yonatan Avishai (piano), Daniel Freedman (bateria) e Avishai Cohen (trompete).


20h30 - Kurt Rosenwinkel Trio: Kurt Rosenwinkel (guitarra), Eric Revis (baixo), Obed Caivaire (bateria).


22h00 - The 3 Cohens: Avishai Cohen (trompete), Anat Cohen (sax-tenor e clarinete), Yuval Cohen (sax-soprano), Aaron Goldberg (piano), Omer Avital (contrabaixo) e Jeff Ballard (bateria).


24h00 - Jason Lindner Big Band: Jason Lindner (piano e teclado), Omer Avital (contrabaixo), Jeff Ballard (bateria), Yosvany Terry (sax-alto e chekere), Jay Collins (sax-tenor e soprano, flauta e vocais), Anat Cohen (sax-tenor e clarinete), Chris Karlic sax-barítono), Avishai Cohen (trompete), Duane Eubanks trompete), Joe Fiedler (trombone)e Joe Beatty (trombone).


Como vocês podem conferir, os meninos vão tocar das 19 às 2 da madrugada (quando normalmente encerra a última apresentação). No ano passado a coisa foi parecida: todos tocavam com todos, sempre com muita garra.


Do grupo de curioso nome que abre a noite eu tenho o disco The third world love songs, gravado em Espanha (Barcelona) em 2002, há exatos seis anos e nove dias. A linguagem dos meninos é moderna mas se distingue daqueles grupos extremamente cerebrais que nos fazem dormir antes da terceira faixa. Na verdade o Third World se apropria de elementos clássicos do jazz e os inserem na atualidade - e faz isso mantendo o principal: o coração, a pulsação. A faixa Third world love story (do baixista Omer Avital) é uma balada envolvente e balançante, que é muito bem interpretada pelo trompetista Avishai Cohen (sem surdina, devo frisar). Outra faixa que me agradou bastante é Assal (de Avishai), na qual o groove jazzístico é marcado por uma série de alternâncias rítmicas simplesmente deliciosas (em determinado momento rola uma batidinha reggae muito agradável). Vocês poderão curtir o som no podcast do jazz contemporâneo.

Um comentário:

ReAl disse...

É, Salsa, a confraria manda muito bem. Eu tenho alguma coisa da Anat Cohen e postarei em breve. Reserva o tema para mim.