Quem ouviu Robert De Niro tocar saxofone no filme New York, New York? Obviamente, ele não era o responsável pelo som. O ghost saxophonist foi Georgie Auld, que também participa do filme no papel de Frankie Harte. Auld é um versátil tenorista da velha guarda, que sabia como poucos navegar pelas alternantes sonoridades do mundo do jazz. Alguns críticos consideram-no um verdadeiro camaleão, pois adaptava-se com facilidade aos estilos que surgiram a partir dos anos 30.
Em 1959, reuniu o trompetista Don Fagerquist, o guitarrista Howard Roberts, o pianista Lou Levy, o vibrafonista Larry Bunker, o baixista Leroy Vinnegar e o baterista Mel Lewis para prestar uma homenagem a Benny Goodman, com quem tocou durante um bom tempo. O disco é puro swing. O seu sopro me pareceu um blended de Hawkins com Lester Young. Vocês poderão conferir ao ouvirem Soft wind e Flying home
Em 1959, reuniu o trompetista Don Fagerquist, o guitarrista Howard Roberts, o pianista Lou Levy, o vibrafonista Larry Bunker, o baixista Leroy Vinnegar e o baterista Mel Lewis para prestar uma homenagem a Benny Goodman, com quem tocou durante um bom tempo. O disco é puro swing. O seu sopro me pareceu um blended de Hawkins com Lester Young. Vocês poderão conferir ao ouvirem Soft wind e Flying home
5 comentários:
opa! gostei do velhinho. Libera a cópia?
É por isso que não passo mais de uma semana sem vir aqui. Nunca ouvi falar nesse dublê de sopro. Mas conheço De Niro no sax mudo em NY, NY- foi dos poucos filmes que além de tê-lo gravado, assisti várias vzs. Já estou baixando Auld em homenagem.
Mas e o filme, hein? Ah, como invejo aquela azaração pentelha do De Niro encima da Minnelli, na 1ª cena... Encarnasse o Robert Tião Macalé, desistiria no ato mandando o bordão: "ô nêga difícil. Tcham!".
Taí! Contanto que conseguisse meu objetivo eu queria ser assim como aquele gomalinado florido de obstinação: chato, insistente, impertinente até. No fim das contas, elas merecem...
Pô, é De Niro, né, não Da Vinci ou Dá Vinte, como reza a lenda...
Prezado Mr. Salsa, homenagem mais que merecida a um grande instrumentista. Quanto ao álbum em apreço, creio que há um pé no swing e outro no bop. É aquela coisa.
Grande abraço, JL.
Tens razão Lester. O blended é justamente esse: swing & bop. Vinyl há-de concordar.
Aparece mais.
Postar um comentário