domingo, 29 de março de 2009
Dave Liebman
Ouço agora um disco (1987)gravado em homenagem à maior de suas referências: John Coltrane (influência admitida e assumida no encarte do cd). O disco é uma homenagem muito bem feita, em que é possível perceber a emoção em cada uma das notas emitidas por Dave Liebman. As músicas escolhidas são da década de sessenta, período mais arrojado do nosso herói John Coltrane, fato que permite os membros da banda soltarem a franga, propiciando algumas passagens vertiginosas. Os músicos que o apóiam na empreitada estão entre os melhores da contemporaneidade: nas faxixas 1 a 5 estão Jim McNeely (piano), Eddie Gomez (baixo), Adam Nussbaum (bateria) e Caris Vicentim (oboé); nas faixas 6 a 10 estão Jim Beard (sintetizadores), Mark Egan (baixo elétrico), Bob Moses (bateria) e, outra vez, Caris Vicentim (oboé). Recomendo de olhos fechados.
Ouçam uma amostra ali no podcast do jazz contemporâneo.
Link: ?
quinta-feira, 26 de março de 2009
Bobby Timmons
terça-feira, 24 de março de 2009
Bill Berry
Duke é um músico que merece todas homenagens (lançaram até moeda com sua efígie), e é justamente isso que o cornetista Bill Berry faz ao comandar seu excelente grupo. For Duke foi gravado em 1977, ao lado de Britt Woodman - trombone; Marshal Royal - alto saxophone; Scott Hamilton - tenor saxophone; Nat Pierce - piano; Ray Brown - bass e Frankie Capp - drums. Destaque-se que todos, com exceção de Hamilton, tocaram na orquestra de Ellington, fator que propicia uma grande intimidade com a linguagem ellingtoniana que perpassa todos os arranjos. É um disco que honra qualquer discoteca.
Ouçam ali no podcast Quintal do Jazz.
O link: HERE!
sábado, 21 de março de 2009
O grande som de Gene Ammons
sexta-feira, 20 de março de 2009
Mário Laginha Trio
O disco Mário Laginha Trio - Espaço, conta com Bernardo Moreira (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria), uma dupla acima de qualquer suspeita. O som, apoiado nesses três pilares da boa música, consegue, como um bom projeto arquitetônico, ampliar os espaços por onde circula. O seu mundo ficará maior após ouvir esse disco.
Deixarei uma faixa no pocast Jazz Contemporâneo.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Mal
domingo, 15 de março de 2009
McLean & Hardman
quinta-feira, 12 de março de 2009
Steve Swallow
domingo, 8 de março de 2009
Tuba, Guitarra & Bateria
sexta-feira, 6 de março de 2009
Art da guerra - Farmer's Market
quinta-feira, 5 de março de 2009
Branford Marsalis - míssil 1
Contemporary Jazz foi gravado em quatro dias do mês de dezembro de 1999, com uma proposta relativamente experimental (a única faixa mais radical nesse aspecto é Elysium, de Marsalis). O título do disco, ao meu ouvir, se reflete nos aspectos harmônicos e rítmicos explorado por Branford nas composições executadas (a maioria de sua autoria), mas, mesmo assim, percebe-se a velha tradição permeando todo o disco (há, inclusive, uma versão curiosa de Cheek to cheek, de Berlin). Enfim, sabe-se, a famíla Marsalis não é de desprezar o blues e o swing.
O fato é que a proposta do disco auferiu a Jeff "Tain" Watts a oportunidade de usar suas baquetas sem dó nem piedade, assim como deu asas à imaginação do excelente pianista Joey Calderazzo, que passeou à vontade pelas teclas do seu piano. Eric Revis, o baixista, por sua vez, cumpriu sua função sem titubeios, permitindo-se ir além do bom e velho walkin' ao trabalhar patterns harmônicos bem elaborados. Não diria que esse é um petardo para demolir as estruturas do vizinho, mas é um bom aviso do potencial bélico que guardamos em nossos paióis.
Ouçam Countronious Rex no podcast do Jazz Contemporâneo.
Se ainda não foi limado, o link para o disco está HERE
segunda-feira, 2 de março de 2009
Woods, Copeland & Garland
Os EUA estão cheios de lugarejos chamados Springfield. Lugarejos que têm nos legado alguns ícones pops tais como a família Simpson e a baritonista-promessa Lisa. Na seara dos instrumentos de sopro, o Springfield de Massachusetts gerou o altoísta Phill Woods. Nome bastante conhecido de todos.
Em 1957, Woods (já com uns vinte e cinco anos) foi ao estúdio encontrar com seus companheiros Ray Copeland, Red Garland, Teddy Kotick e Nick Stabulas para mais um dia de gravações. Nesse dia, 19 de julho, foi produzido o disco Sugan (de acordo com o encarte Sugan é algum lugar perto New Hope... então, tá!). O fato é que esse disco não é nem um pouco dispensável. Os diálogos entre Woods e Copeland são daqueles que deixam os apaixonados pelo jazz mais apaixonados ainda. Isso sem falar da mestria de Garland e da gentileza de Kotick e Stabulas.
Deixarei a faixa-título no podcast Quintal do Jazz
É possível encontrar o disco no sítio cujo link está HERE!