 Dave Liebman é um dos melhores sopranos de todos os tempos. Alguns colegas ortdoxos poderão fazer críticas à sua linguagem notadamente moderna, seu modo agressivo, rascante, de soprar seu sax, mas, para mim, essa é justamente a característica que me leva a admirá-lo. Dave é um músico inquieto, uma alma desbravadora que se arrisca em territórios difíceis para o músico comum. Convém ressaltar que não se trata apenas de arroubos passionais, mas sim de risco calculado, de coisa pensada e articulada, como fazem os exploradores.
Dave Liebman é um dos melhores sopranos de todos os tempos. Alguns colegas ortdoxos poderão fazer críticas à sua linguagem notadamente moderna, seu modo agressivo, rascante, de soprar seu sax, mas, para mim, essa é justamente a característica que me leva a admirá-lo. Dave é um músico inquieto, uma alma desbravadora que se arrisca em territórios difíceis para o músico comum. Convém ressaltar que não se trata apenas de arroubos passionais, mas sim de risco calculado, de coisa pensada e articulada, como fazem os exploradores. Ouço agora um disco (1987)gravado em homenagem à maior de suas referências: John Coltrane (influência admitida e assumida no encarte do cd). O disco é uma homenagem muito bem feita, em que é possível perceber a emoção em cada uma das notas emitidas por Dave Liebman. As músicas escolhidas são da década de sessenta, período mais arrojado do nosso herói John Coltrane, fato que permite os membros da banda soltarem a franga, propiciando algumas passagens vertiginosas. Os músicos que o apóiam na empreitada estão entre os melhores da contemporaneidade: nas faxixas 1 a 5 estão Jim McNeely (piano), Eddie Gomez (baixo), Adam Nussbaum (bateria) e Caris Vicentim (oboé); nas faixas 6 a 10 estão Jim Beard (sintetizadores), Mark Egan (baixo elétrico), Bob Moses (bateria) e, outra vez, Caris Vicentim (oboé). Recomendo de olhos fechados.
Ouço agora um disco (1987)gravado em homenagem à maior de suas referências: John Coltrane (influência admitida e assumida no encarte do cd). O disco é uma homenagem muito bem feita, em que é possível perceber a emoção em cada uma das notas emitidas por Dave Liebman. As músicas escolhidas são da década de sessenta, período mais arrojado do nosso herói John Coltrane, fato que permite os membros da banda soltarem a franga, propiciando algumas passagens vertiginosas. Os músicos que o apóiam na empreitada estão entre os melhores da contemporaneidade: nas faxixas 1 a 5 estão Jim McNeely (piano), Eddie Gomez (baixo), Adam Nussbaum (bateria) e Caris Vicentim (oboé); nas faixas 6 a 10 estão Jim Beard (sintetizadores), Mark Egan (baixo elétrico), Bob Moses (bateria) e, outra vez, Caris Vicentim (oboé). Recomendo de olhos fechados.Ouçam uma amostra ali no podcast do jazz contemporâneo.
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