

Ouçam uma amostra ali no podcast do jazz contemporâneo.
Link: ?
Contemporary Jazz foi gravado em quatro dias do mês de dezembro de 1999, com uma proposta relativamente experimental (a única faixa mais radical nesse aspecto é Elysium, de Marsalis). O título do disco, ao meu ouvir, se reflete nos aspectos harmônicos e rítmicos explorado por Branford nas composições executadas (a maioria de sua autoria), mas, mesmo assim, percebe-se a velha tradição permeando todo o disco (há, inclusive, uma versão curiosa de Cheek to cheek, de Berlin). Enfim, sabe-se, a famíla Marsalis não é de desprezar o blues e o swing.
O fato é que a proposta do disco auferiu a Jeff "Tain" Watts a oportunidade de usar suas baquetas sem dó nem piedade, assim como deu asas à imaginação do excelente pianista Joey Calderazzo, que passeou à vontade pelas teclas do seu piano. Eric Revis, o baixista, por sua vez, cumpriu sua função sem titubeios, permitindo-se ir além do bom e velho walkin' ao trabalhar patterns harmônicos bem elaborados. Não diria que esse é um petardo para demolir as estruturas do vizinho, mas é um bom aviso do potencial bélico que guardamos em nossos paióis.
Ouçam Countronious Rex no podcast do Jazz Contemporâneo.
Se ainda não foi limado, o link para o disco está HERE
Os EUA estão cheios de lugarejos chamados Springfield. Lugarejos que têm nos legado alguns ícones pops tais como a família Simpson e a baritonista-promessa Lisa. Na seara dos instrumentos de sopro, o Springfield de Massachusetts gerou o altoísta Phill Woods. Nome bastante conhecido de todos.
Em 1957, Woods (já com uns vinte e cinco anos) foi ao estúdio encontrar com seus companheiros Ray Copeland, Red Garland, Teddy Kotick e Nick Stabulas para mais um dia de gravações. Nesse dia, 19 de julho, foi produzido o disco Sugan (de acordo com o encarte Sugan é algum lugar perto New Hope... então, tá!). O fato é que esse disco não é nem um pouco dispensável. Os diálogos entre Woods e Copeland são daqueles que deixam os apaixonados pelo jazz mais apaixonados ainda. Isso sem falar da mestria de Garland e da gentileza de Kotick e Stabulas.
Deixarei a faixa-título no podcast Quintal do Jazz
É possível encontrar o disco no sítio cujo link está HERE!