domingo, 27 de julho de 2008
Bye bye Brazil
sábado, 26 de julho de 2008
O penúltimo disco antes da feira
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Anat Cohen
domingo, 20 de julho de 2008
Festival Vitória Bossa Nova
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Confraria Tel-Aviv/New York invade Ouro Preto
sábado, 12 de julho de 2008
Bobby sings
A interpretação de Oo-pa-pa-da em companhia de Dizzy Gillespie; Freddie freeloader, com Hendricks, Al Jarreau e George Benson; Bag's groove, com MJQ e Take 6; e o tema da Pantera Cor-de-rosa (me fez lembrar das minhas juvenis cantatas no chuveiro). Vocês poderão ouvir no Podcast a ele dedicado.
domingo, 6 de julho de 2008
Django Bates
Vou seguir a trilha aberta por Carlão, aka CD, e mostrar alguma coisa mais moderninha que as crianças andam fazendo no quintal do jazz.
Há doze anos, no meu primeiro e único passeio em Londres, fui convidado por um amigo para assistir um show que, disse-me ele, eu nunca mais esqueceria. De fato, durante muito tempo aquele som foi assunto recorrente nos papos com meus amigos. O nome do figurinha responsável pelo alvoroço que tomou conta de mim é uma mescla de grande músico com psicopata de filme de Hitchcok: Django Bates.
O maluco inglês é compositor e arranjador vanguardista marcado por uma alegria anarquista que me deixou de queixo caído. Não tenho muita certeza, mas parece que ele tocou durante muito tempo na orquestra de jazz de outro inglês, o baterista Bill Bruford (vocês devem conhecê-lo por seus trabalhos com o Yes, Genesis e King Crimson). Bates soou-me como uma mescla de Zappa com Mingus regada com boa dose de bom humor.
O único disco que eu possuo é justamente do show que assiti: Winter truce (and homes blaze). O som fica ao encargo de uma banda com 16 músicos (mais uma cantora) devidamente "amarrados" em arranjos permeados por linguagens diversas, que soam como uma encantadora babel musical. No arranjo feito para New York, New York (único dos nove temas que compõem o disco que não é de sua autoria), o estilo de Bates produz uma imagem frenética plenamente compatível com a megalópole americana - sons de todas as partes do mundo unem-se em envolvente algaravia. Outro tema que fez a minha cabeça foi ...and a Golden Pear, no qual os sopros (os saxes) se destacam. Vocês poderão conferir ali no podcast do jazz contemporâneo.