 Como temos falado do povo que vem ao festival de Ouro Preto, desencavei o único disco do guitarrista Kurt Rosenwinkel que eu possuo: Deep song. Para essa gravação de 2005, o guitarrista conta com a companhia do excepcional saxofonista Joshua Redman (que, como de hábito, mostra mais uma vez porque está no topo entre os jazzistas), do pianista Brad Mehldau, já venerado por muitos como "o" pianista da nova geração, do baixista também bastante requisitado Larry Grenadier e de dois bateristas: Jeff Ballard e Ali Jackson (este por mim desconhecido).
Como temos falado do povo que vem ao festival de Ouro Preto, desencavei o único disco do guitarrista Kurt Rosenwinkel que eu possuo: Deep song. Para essa gravação de 2005, o guitarrista conta com a companhia do excepcional saxofonista Joshua Redman (que, como de hábito, mostra mais uma vez porque está no topo entre os jazzistas), do pianista Brad Mehldau, já venerado por muitos como "o" pianista da nova geração, do baixista também bastante requisitado Larry Grenadier e de dois bateristas: Jeff Ballard e Ali Jackson (este por mim desconhecido).domingo, 27 de julho de 2008
Bye bye Brazil
 Como temos falado do povo que vem ao festival de Ouro Preto, desencavei o único disco do guitarrista Kurt Rosenwinkel que eu possuo: Deep song. Para essa gravação de 2005, o guitarrista conta com a companhia do excepcional saxofonista Joshua Redman (que, como de hábito, mostra mais uma vez porque está no topo entre os jazzistas), do pianista Brad Mehldau, já venerado por muitos como "o" pianista da nova geração, do baixista também bastante requisitado Larry Grenadier e de dois bateristas: Jeff Ballard e Ali Jackson (este por mim desconhecido).
Como temos falado do povo que vem ao festival de Ouro Preto, desencavei o único disco do guitarrista Kurt Rosenwinkel que eu possuo: Deep song. Para essa gravação de 2005, o guitarrista conta com a companhia do excepcional saxofonista Joshua Redman (que, como de hábito, mostra mais uma vez porque está no topo entre os jazzistas), do pianista Brad Mehldau, já venerado por muitos como "o" pianista da nova geração, do baixista também bastante requisitado Larry Grenadier e de dois bateristas: Jeff Ballard e Ali Jackson (este por mim desconhecido).sábado, 26 de julho de 2008
O penúltimo disco antes da feira
 Mudei o papo perguntando se eles conheciam o som que Geraldo, o dono do Cochicho botou pra rolar na vitrola. Depois de vários chutes pra fora, eu apresentei Gigi Gryce aos convivas. Altoísta do segundo escalão, pouco conhecido, Gigi tocou ao lado de várias grandes estrelas do jazz: Monk, Lionel Hampton, Art Farmer, Lee Morgan e os cambau. No início dos anos sessenta converteu-se ao islamismo e, pelo que parece, andou pirando: largou o jazz e passou a lecionar (sintoma claro de desvario emocional).
Mudei o papo perguntando se eles conheciam o som que Geraldo, o dono do Cochicho botou pra rolar na vitrola. Depois de vários chutes pra fora, eu apresentei Gigi Gryce aos convivas. Altoísta do segundo escalão, pouco conhecido, Gigi tocou ao lado de várias grandes estrelas do jazz: Monk, Lionel Hampton, Art Farmer, Lee Morgan e os cambau. No início dos anos sessenta converteu-se ao islamismo e, pelo que parece, andou pirando: largou o jazz e passou a lecionar (sintoma claro de desvario emocional).segunda-feira, 21 de julho de 2008
Anat Cohen
 Sim, senhores, ela é a irmã caçula dos Cohen e com eles virá a Ouro Preto, em outubro. Percebe-se que a primeira língua falada por essa família é música. E Anat "fala" muito bem (não à-toa ela foi eleita pela associação de críticos de jazz como a melhor clarinetista de 2007). A sua língua vai do clássico ao choro. É isso mesmo: o bom e velho choro brasileiro. Segundo a própria, os responsáveis por sua imersão na música popular brasileira foram o baixista Leonardo Cioglia, o flautista Fernando Brandão, o violonista Pedro Ramos e o baterista Duduka da Fonseca, com quem partilhou inúmeras gigs em New York.
Sim, senhores, ela é a irmã caçula dos Cohen e com eles virá a Ouro Preto, em outubro. Percebe-se que a primeira língua falada por essa família é música. E Anat "fala" muito bem (não à-toa ela foi eleita pela associação de críticos de jazz como a melhor clarinetista de 2007). A sua língua vai do clássico ao choro. É isso mesmo: o bom e velho choro brasileiro. Segundo a própria, os responsáveis por sua imersão na música popular brasileira foram o baixista Leonardo Cioglia, o flautista Fernando Brandão, o violonista Pedro Ramos e o baterista Duduka da Fonseca, com quem partilhou inúmeras gigs em New York.  Anat, como a maioria dos músicos contemporâneos (ela está na estrada desde 1999), não fecha as portas para as vertentes sonoras que povoam esse nosso mundão sem porteira. A solução para tanta informação são arranjos que mimetizam os "sotaques" sob as luzes do jazz. Isso vocês poderão constatar se adquirirem o cd Noir - Anat Cohen & Anzic Orchestra. Lá vocês encontrarão de tudo um pouco - de Evans a Pixinguinha, tudo muito bem articulado e sustentado por uma orquestra de primeira (que conta com a participação dos brasileiros Duduka da Fonseca, Zé Mauríco [perc] e Guilherme Monteiro [g]).
Anat, como a maioria dos músicos contemporâneos (ela está na estrada desde 1999), não fecha as portas para as vertentes sonoras que povoam esse nosso mundão sem porteira. A solução para tanta informação são arranjos que mimetizam os "sotaques" sob as luzes do jazz. Isso vocês poderão constatar se adquirirem o cd Noir - Anat Cohen & Anzic Orchestra. Lá vocês encontrarão de tudo um pouco - de Evans a Pixinguinha, tudo muito bem articulado e sustentado por uma orquestra de primeira (que conta com a participação dos brasileiros Duduka da Fonseca, Zé Mauríco [perc] e Guilherme Monteiro [g]).domingo, 20 de julho de 2008
Festival Vitória Bossa Nova

sexta-feira, 18 de julho de 2008
Confraria Tel-Aviv/New York invade Ouro Preto

sábado, 12 de julho de 2008
Bobby sings

A interpretação de Oo-pa-pa-da em companhia de Dizzy Gillespie; Freddie freeloader, com Hendricks, Al Jarreau e George Benson; Bag's groove, com MJQ e Take 6; e o tema da Pantera Cor-de-rosa (me fez lembrar das minhas juvenis cantatas no chuveiro). Vocês poderão ouvir no Podcast a ele dedicado.
domingo, 6 de julho de 2008
Django Bates
Vou seguir a trilha aberta por Carlão, aka CD, e mostrar alguma coisa mais moderninha que as crianças andam fazendo no quintal do jazz.
Há doze anos, no meu primeiro e único passeio em Londres, fui convidado por um amigo para assistir um show que, disse-me ele, eu nunca mais esqueceria. De fato, durante muito tempo aquele som foi assunto recorrente nos papos com meus amigos. O nome do figurinha responsável pelo alvoroço que tomou conta de mim é uma mescla de grande músico com psicopata de filme de Hitchcok: Django Bates.
 
 O maluco inglês é compositor e arranjador vanguardista marcado por uma alegria anarquista que me deixou de queixo caído. Não tenho muita certeza, mas parece que ele tocou durante muito tempo na orquestra de jazz de outro inglês, o baterista Bill Bruford (vocês devem conhecê-lo por seus trabalhos com o Yes, Genesis e King Crimson). Bates soou-me como uma mescla de Zappa com Mingus regada com boa dose de bom humor.
O único disco que eu possuo é justamente do show que assiti: Winter truce (and homes blaze). O som fica ao encargo de uma banda com 16 músicos (mais uma cantora) devidamente "amarrados" em arranjos permeados por linguagens diversas, que soam como uma encantadora babel musical. No arranjo feito para New York, New York (único dos nove temas que compõem o disco que não é de sua autoria), o estilo de Bates produz uma imagem frenética plenamente compatível com a megalópole americana - sons de todas as partes do mundo unem-se em envolvente algaravia. Outro tema que fez a minha cabeça foi ...and a Golden Pear, no qual os sopros (os saxes) se destacam. Vocês poderão conferir ali no podcast do jazz contemporâneo.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
O som de Rollins não virá a Vitória
terça-feira, 1 de julho de 2008
Como as crianças brincam no quintal do jazz?
 Vou começar com um cara, um francês, que virá ao "Tudo é jazz" deste ano, em Ouro Preto: Michel Portal. Multi-instrumentista (toca saxes, clarinete, bandoneon e os cambau), ele é considerado o papa do jazz moderno francês. Andou experimentando (anos 60 e 70) o free jazz - aquela história de explorar as possibilidades que a música permite. Sua alma aventureira parece não parar de buscar novas sonoridades - desde os anos oitenta tem-se unido a músicos como Dave Liebman, Solal, Mino Cinelu e, de acordo, com o allmusic, até alguns músicos daquele que costumava ser chamado Prince (nesse caso, para fazer um som mais fusion jazz/rock).
Vou começar com um cara, um francês, que virá ao "Tudo é jazz" deste ano, em Ouro Preto: Michel Portal. Multi-instrumentista (toca saxes, clarinete, bandoneon e os cambau), ele é considerado o papa do jazz moderno francês. Andou experimentando (anos 60 e 70) o free jazz - aquela história de explorar as possibilidades que a música permite. Sua alma aventureira parece não parar de buscar novas sonoridades - desde os anos oitenta tem-se unido a músicos como Dave Liebman, Solal, Mino Cinelu e, de acordo, com o allmusic, até alguns músicos daquele que costumava ser chamado Prince (nesse caso, para fazer um som mais fusion jazz/rock). 
 
