sexta-feira, 11 de abril de 2008

Four!

Hampton Hawes toca muito. Toca ainda mais quando é o tal do blues, que jorra de suas veias em profusão. É sua alma, é seu corpo - o blues. Caso de amor antigo, admitido publicamente pelo grande pianista. Em 1958, ele se reuniu com Barney Kessel (g), Red Mitchell (b) e Shelly Manne (d) para gravar Four!, que, não poderia ser de outro modo, é um excelente disco. Muito desse resultado se deve ao fato de Hawes deixar seus comparsas tocarem à vontade. Diz-nos ele, no encarte do disco, que gosta de ouvir os colegas - uma fonte de inspiração e tanto. A cada frase dos amigos, Hawes cria outras tantas num jogo que só se encerra em função do espaço limitado dos antigos lps - a medida certa para nos deixar sonhando com mais um pouco daquela música fenomenal. Esse é um daqueles discos que merecem destaque na discoteca. Ouçam Yardbird suite e Up blues, depois digam-me o que acharam.

8 comentários:

ReAl disse...

Salsa,
esse disco está entre aqueles do Reinaldo? Eu não vi nem ouvi. Eo Manne, hein? O cara é realmente um craque. Kessel, como você costuma dizer, matou no peito e mandou de trivela na gaveta. Depois eu gostaria de ouvi-lo todo.

Gabriela Galvão disse...

Salsa,

Depois eu ouço as músicas, mas corri aqui pq o comentário q vc fez no meu blog sumiu d lah mas quero deixar beeem claro q ñ fui eu!!!!!!!!!!! Eu coloquei um "P.S." como sempre faço qd hah comentários q quero comentar, soh.

Tah bom então, querido. Por enquanto eh isso.

Abraço

Salsa disse...

Valeu a visita, Gabi. Desencana quanto ao resto.
Vinyl, esse disco é da minha coleção particular - depois eu te empresto.

Anônimo disse...

Esse, juntamente com o ambum "The Seance", é uma das pérolas do excelente pianista Hampton Hawes. Secundado por uma cozinha de "branquelos" competentíssima, destacando como sempre o correto e eficiente Shelly Manne. Sou suspeito para falar desse disco, pois sou um apreciador do piano de Hawes, um músico de primeira e pouco divulgado. Ótima pedida sr. Salsa. Procure também ouvir o blues "The awful truth", última faixa desse disco. Coisa de louco!

Salsa disse...

è uma faixa adicional, que não constava do original. excelente. Vale desembolsar um troco para comprar.

Anônimo disse...

No meu post acima onde se lê ambum "The Seance",leia-se albúm "The Seance". Please excuse!

Anônimo disse...

É professor, realmente bom. pode adicionar na nossa 'listinha'...
até amanhã...

Anônimo disse...

Me concedi no ano passado a titulo de presente de natal a autobiografia de Hampton Hawes “Raise Up Off Me: A Portrait of Hampton Hawes”, considerada um dos mais importantes documentos de um músico falando com absoluta franqueza da dependência química e o cenário do jazz em que viveu.Edú