Em Newport acontece, desde 1954, um dos mais prestigiosos festivais de jazz que se tem notícia (também conhecido como JVC). Este ano, como sempre, não deixará de acontecer (a programação já está na rede). Momentos memoráveis, epifânicos, aconteceram, acontecem e, espero, ainda acontecerão em seus palcos. Registrados, fazem a alegria dos apreciadores desse estilo. Felizes, pois, aqueles que lá conseguem estar. Duplamente felizes, já que presenciam o evento e têm-no em suas discotecas.
Em 1985 foi lançado uma dessas peças, que reúne no mesmo palco Ruby Braff, Clark Terry e Howard McGhee (trompetes), Scott hamilton, Budd Freman, Coleman Hawkins e Zoot Sims (tenores), Al Grey (trombone), Roy Haynes e Oliver Jackson (bateria), Wendell Marshall e Slam Stewart (baixo), Norris Turney (clarinete/sax alto), Warren Vaché (Corneta, Flugelhorn), George Wein e Joe Zawinul (piano) - os nomes em negrito formam a banda fixa, encarregada de receber os convidados all-stars. Deixarei um pouco desse sonho de consumo de todos os jazzófilos: Rosetta.
Um comentário:
essa série funciona de modo similar ao jatp, produzida por Granz. Um dos marcos foi o solo de Paul Gonsalves em Diminuendo and crescendo in blues (1956)- até hoje o povo baba com a perfomance do tenorista da orquestra de ellington. Vocês poderão conferir em Ellington at Newport - um disco necessário.
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