Sim. O jazz morreu. Ele ainda não sabe, mas é um fato consumado. Espírito indômito, ele insiste. Zumbi, caminha pelas noites à cata de algum lugar para despejar suas notas. Alma perdida, baixa, atraído, em algum médium que, incauto, solfeja alguma canção do seu repertório ou usa escalas e harmonias pouco convencionais em suas interpretações. Momento epifânico logo exorcizado por pedidos: aquela canção do Roberto, aqueloutra da Ivete, mais uma de...
Sim. Eu chorei quando o vi alquebrado, mas ainda com um leve brilho no olhar. E, movido pela emoção, construi esse templo para que ele possa se expressar. Aqui ouviremos, embriagados (mas em silêncio), suas belas pregações, seja através de suas antigas gravações, seja através dos jovens médiuns que ainda dão passagem à sua voz.
Sim. Eu chorei quando o vi alquebrado, mas ainda com um leve brilho no olhar. E, movido pela emoção, construi esse templo para que ele possa se expressar. Aqui ouviremos, embriagados (mas em silêncio), suas belas pregações, seja através de suas antigas gravações, seja através dos jovens médiuns que ainda dão passagem à sua voz.
O templo estará com suas portas abertas 24 horas por dia.
5 comentários:
Vinyl, o jazz está morto? E quem cuidará de seu espólio? E da família que deixou à deriva? E das amantes, que outrora protegeu?
Mortinho da Silva. O espólio é nosso: os blogueiros/póstolos estarão encarregados de divulgar a palavra. A família e as amantes ficam ao encargo dessa paróquia.
Vinyl:"jazz is not dead,it just smells funny ".
Vamos chamar a banda pra conduzir até o "jazzigo".Tocar até o limite da tolerância pública.Se morreu, esqueceram de avisa-lo.E se é morto, e pra tí, continua serelepe e régio pra mim.Edú(em pêsames)
Se vc olhar o quanto esses shoppings investem em locais exclusivos para exposiçao e venda de discos - FNAC, Saraiva, Cultura, etc - alem de web (CIA, por exemplo) constatará o engano.
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