E por falar em harmonia, lembra-se de um disco de Count Basie que você me deu há alguns anos atrás? Pois é, na época eu torci o nariz e disse que parecia música de cinema decadente do interior, hoje é um dos que eu mais ouço (apesar de ainda guardar algumas reticências quanto ao seu modo de tocar órgão). Foi através desse disco que eu conheci o som de Frank Wess e Frank Foster, além dos feras Freddie Green (o guitarrista harmonizador - nunca sola), Thad Jones (t), Ed Jones (b), Eric Dixon (fl, ts) e Sonny Payne (d). Ainda bem que você insistiu para que eu ficasse com o disco. A elegância de Basie, para mim, põe no chinelo o seu contemporâneo Duke Ellington. É um som que refresca qualquer ambiente. Como você já conhece o disco, deixarei duas faixas para os estrangeiros que porventura passarem por aqui: Secrets e What'cha talking?
5 comentários:
A experiência é a mãe do bom gosto. Vou fazer uma proposta: a gente pega um disco a partir dos postados (alguém que tocou junto, que fez parte da formação do disco citado) e vamos ver onde isso vai parar. Topas?
vinyl, sugira por onde começar.
A minha próxima postagem seguirá esse ritual. Vou escolher um músico dos discos postados.
quem é o anônimo?
Freddie Green nunca não, jamais, teve um registro em solo nos mais de 23 anos na orquestra de Count Basie.Esse cd , inclusive já lançado aqui,e da epóca das "vacas magras",62, quando a orquestra teve q ser semi-dissolvida, mantendo a "coluna cervical", por inviabilidade financeira.As guitarras já estavam plugadas a amplificadores, os "fab four de Liverpool" quebravam todos os recordes de audiência física ou aferidas e qualquer "bando de quatro" fazia mais barulho q diversos naipes de metais.Basie toca a seu estilo órgão , instrumento q demorei bastante a assimilar.Exige uma sutileza plena no manuseio.Edú
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