Ouço agora um disco que é muito apreciado por Érico, do jazz+bossa (já postou há algum tempo). Trata-se de J. R. Monterose, gravado em 1956 pelo grande tenorista e mais um time de primeira. Destaque-se a presença de Ira Sullivam, trompetista de sopro e fraseado marcantes.
Frank Anthony Monterose Jr. começou tocando clarineta, mas, ao ouvir Tex Beneke, um tenorista obscuro, resolveu investir seriamente no sax tenor. O resultado de sua dedicação pode ser conferido nesse mais que interessante disco. Resultado que muito deve à presença da excelente seção rítmica formada por Horace Silver, Wilbur Ware e Philly Joe Jones, que garantiu uma sonoridade sólida e equilibrada.
O disco é um daqueles que, quando está rodando no pickup, fazem o ambiente brilhar. Deixo-vos, agora, apreciar o belo trabalho (integral).
Link: Avax
9 comentários:
salsa,
esse possuo e ouço com frequência também...sempre benvindo nos speakers aqui de casa...tá rolando a radiola...
valeô
abraçsonoros
J.R.Monterose (hard bop, não confundir com Jack Montrose,west coast),tenorista de sopro vigoroso(lembra um pouco Sonny Rollins), acompanhado de uma seção rítmica de primeira, apresenta-nos um belo repértório neste disco, apesar da "latinidade" no início de algumas músicas, o que não invalida este álbum, destacando-se as faixas Wee Jay, Bobbie Pin e Beauteous. Valeu mr.Salsa!
É isso, camaradas. Um bom disco, com certeza!
Mestre Salsa,
Bom demais - os caras são do balacobaco.
E do balacobaco, também, é ser citado no quintalbarzinho, uma honra para este modesto blogueiro!
Abração e som a caixa!
A casa é sua, meu velho.
Monterose é muito bom, mas sua primeira influêcia, Tex Beneck também era bom. Beneck foi o principal sideman da orquestra Glen Miller e era, talvez, o único jazzista daquele grupo.
Falam os que sabem...
Ouvi e gostei muito!
Graaandes Olney e Olmiro. Presenças ilustres e bem informadas.
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