Alguns músicos, apesar de serem grandes, parecem estar fadados a viverem à sombra dos seus contemporâneos. Não diria que Sam Jones seja um desses obscuros heróis, mas, com certeza, ele merece mais atenção dos apreciadores do jazz.
Trago-lhes, hoje, o segundo disco desse grande baixista (The chant), gravado em janeiro de 1961 (completa 50 aninhos dia 13). Um disco marcado pela tradição, com forte dicção do blues e do swing. Aliás, Jones não é um cara chegado em grandes experimentos musicais. Parece-me que sua praia é mesmo a boa velha escola.
The chant é uma produção que bem mostra a aceitação de Jones pelos colegas. Ao seu lado está um grupo (uma big band, melhor dizendo) que reúne uma leva de renomadas feras do jazz. Conte aí: Nat e Cannonball Adderley, Blue Mitchel, Wynton Kelly, Les Spann, Victor Feldman, Jimmy Heath, Louis Hayes, Tate Houston e Melba Liston. Feras que não negam fogo quando chamados a mostrarem suas habilidades.
O resultado me agradou bastante e indico sem titubeios.
Link: Avax
6 comentários:
Mestre Salsa,
Um dos maiores nomes do contrabaixo jazzístico, confiável até a medula.
Gravou com todo mundo e sempre foi discreto - como você bem reparou, não é dado a grandes invencionices. Fosse um restaurante, estaria mais para o delicioso "Cabana do Sol" daqui da minha amada São Luís, que para o badalado - e, creio eu, pretensioso - El Bulli.
Sua presença é certeza de um ancoradouro seguro, capaz de segurar as ondas mais devastadoras e manter intacto o navio!
Em breve, ele pinta no jazzbarzinho.
Abração!
Tivesse eu algum tempo, pegaria a moto e iria até esse boteco para encarar as iguarias maranhenses...
salsa san,
agora sim...funcionando link e radiola...obrigadão pelo post bacanudo mesmo...
abraçsons
Tamos aí, Pituco san.
Thanks a lot.
Christophe
you're welcome, Christophe
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