Entre as guitarras - seja para o rock'n'roll, seja para o jazz - a sonoridade que mais me agrada é o produzido pela Gibson. Sonzão denso, compacto, sem arestas. E, para não perder o costume, estou ouvindo um guitarrista que empunha a ES-335 (e um violão Martin) com segurança.
Trata-se de Grant Greissman. O camarada faz (pelo menos no disco que eu tenho - Cool man, cool) aquele jazz mais pop, com grooves funk e coisa e tal, smooth, com boas pitadas de bop, lembrando aquelas coisas do selo GRP.
Nesse trabalho, de fato, Greissman mostra sua versatilidade ao trafegar por estilos diversos sem cansar esse ouvinte. O guitarrista conta com a participação de alguns colegas ilustres, que dão uma forcinha para alavancar a vendagem (entre os mais conhecidos, cito Chick Corea, Russell Ferrante, Tom Scott e Chuck Mangione).
Deixarei quatro teminhas que muito me agradaram: Too cool for the school, One for Jerry (com Jerry Hahn pilotando uma Gibson L-7 1952), Crazy talk e Nawlins.