quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Jazz conference

Enquanto preparava a paella para a confraternização do dia dos pais, lembrei-me do papo, no clube das terças, sobre os grandes trombonistas do jazz. Um dos citados foi justamente quem me auxiliava no necessário balanço da colher para manter íntegros os sabores dos ingredientes. Quem estava me servindo de apoio era o grande Curtis Fuller.

Sim, senhoras e senhores, ouvia eu uma sessão de 1961, para a qual Fuller arrebanhou alguns membros da furiosa de Quincy Jones, que estavam no atoamente da vida na Suíça. Juntos, gravaram quatro temas para não deixar os dedos e as embocaduras se perderem. Uma boa brincadeira intitulada Jazz conference abroad.


Fuller dividiu o trombone com Ake Persson; os trompetes ficaram Freddie Hubbard e Benny Bailey, o alto foi pilotado por Phil Woods, Eric Dixon ficou com o tenor, Sahib Shihab com a flauta e o barítono; Patti Brown ao piano, Buddy Catlett segurou o baixo e Stu Martin as baquetas. A gravação foi ao vivo.

Deixarei duas ali no podcast Quintal do Jazz.

Link: here

11 comentários:

Celijon Ramos disse...

Essa comida tá me dando água na boca.
Agora, reportando-me ao conjunto do texto: isso é que é apuração dos sentidos - olfato,
audição, pele e coração.
Deve ter sido um dia dos mais felizes. Torço por isso.

Um abraço!

Salsa disse...

Rapaz, eu não consegui tirar a foto do prato quando pronto. Devoraram tudo. E beberam todo o vinho branco, também.
Foi, sim, um bom dia.
Abraços,

Érico Cordeiro disse...

Mr. Salsa,
Quer dizer que além de tocar saxofone você ainda sabe cozinhar - e, pelo visto, muito bem.
Pois venha logo para São Luís - seremos assíduos freqüentadores dessa paella.
E o Fuller é ótimo. Acho que vou ouvir o The Opener, prá abrir o apetite - sem trocadilhos. Ou não!
Abraços!!!

Salsa disse...

Estou de malas prontas, érico. Só falta a agenda.

Sergio disse...

Salsa sax, Salsapícius e agora em nova versão, Salsachef... É isso aí, meu amigo, o negócio é jogar nas onze, ser o técnico, juiz e, claro, fazer a parte da torcida! Porque não.

Salsa disse...

rs, tamos aí, serjão. E você, vai a Ouro Preto?

Sergio disse...

Acho que ano q vem já estarei estável para fazer essas viagens jazzisticas. O Érico me adiantou q vcs tlvz alugassem uma casa e essa é uma ótima idéia. Animou-me a estar em Ouro Preto sem falta na próxima reunião da galera. Mas, na próxima desse próximo agora.

Outra coisa: claro q todos ouviram falar em Ibitipoca, né? Aquele paraiso natural que fica em Minas Gerais, próximo a Juiz de Fora e alguns quilômetros acima de uma cidadezinha chamada Lima Duarte... O q talvez não saibam é q há 10 anos existe o festival de jazz de Ibitipoca. Descobri isso outro dia. Parece que já rolou ou semana passada ou vai rolar essa, Bacana, né? Amigos, eu conheço bem Ibitipoca. Há um Parque Nacional dentro desse pequeno povoado com uma das paisagens mais maravilhosas que já vi na vida! Imaginem com um festival bacana de jazz!

Mas pra mim fica tudo adiado pro ano que vem. Sem falta!

Salsa disse...

Estaremos esperando.
Soube do festival de Ibitipoca através do clube de jazz, do nosso chapa Wilson Garzon. Mas não dá para ir em todos. Fiquei com vontade de dar uma esticada em bh para ver alguma coisa do Savassi Festival.

jazzlover disse...

Depois de ver sua desenvoltura no preparo desta paella, estou pensando seriamente em pegar o carro ir a Vitoria,munido de meu HD de 1 Tb de jazz e partilhar diretamente com vc em troca de um prato de paella desde que seja temperado com urucun e ñ com dendê.

figbatera disse...

A paella eu dispenso, pois tenho alergia a crustáceos; já o trombone e o jazz, eu aceito.

Salsa disse...

Ô, rapaz, a paella não leva nem um nem outro dos ingredientes. A muqueca, sim, é com urucum e sem dendê.