segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mais jazz europeu

Retorno ao presente. O mundo ainda está meio fora de prumo após a jornada de anônimos festejos pelos butecos vitorianos. Muito vinho, muita música, muitos bons momentos com amigos e amigas que nem sabiam que era a semana do meu qüinqüagenário natalício.

Agora, rés do chão, ponho para rodar um disco vindo de um dos países frios da Europa. Pausa para pensar. O jazz, ao passar pelo velho continente, recebe mais uma "demão" da erudição musical que, antes, já havia se casado com o balanço afro. Essa retomada acontece, algumas vezes, de modo excessivo - ao ponto de enterrar o suíngue. Tem algumas coisas da ECM que eu acho indigestas. Mas esse "excesso" não acontece excessivamente com o trio sueco do muito bom pianista Martin Tingvall (o disco não é da ECM). O som traz elementos curiosos da erudição e do pop resultando em uma boa liga. O disco Skagerrak, gravado em 2007, é bom de se ouvir. Acompanham-no o baixista provavelmente cubano Omar Rodriguez Calvo e o baterista Juergen Spiegel.

Ouçam três ali no pdcast do Jazz Contemporâneo.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Bill Perkins on stage

O objetivo desse post é simplesmente poder contrastar a performance de um músico passado o intervalo de dez anos. Vocês perceberão com facilidade as alterações nas concepções das interpretações e arranjos. Trago-vos, para tal fim, o primeiro lp gravado por Bill Perkins como band leader. O ano foi 1956, dez anos antes do disco postado anteriormente. O disco: On stage: The Bill Perkins Octet.

Desde sua passagem pela orquestra de Herman, o jovem tenorista já era insensado como um dos melhores da cena jazzística. Para vocês sentirem como o camarada estava bem cotado, Stan Getz, em 54, já dizia (tá lá no encarte) que Bill estava tocando mais que todos juntos. Era de se esperar que o time que participaria do seu primeiro disco fosse estelar (muitos deles também trabalharam com Herman). A galerinha que compõe o octeto não é brinquedo não: Bud Shank (alto), Jack Nimitz (barítono e flauta), Stu Williamson (trompete e trombone de válvula), Carl Fontana (trombone de vara), Russ Freeman (piano), Red Mitchell (baixo) e Mel Lewis (bateria). Bill dividiu os arranjos com Niehaus, Mandel e Bill Holman.

Esse disco guarda aquela linguagem da costa oeste: o clima das bigbands (o monte de sopros bem arranjados e com bastante suíngue) temperado com a influência bop na construção dos solos. Uma sonoridade agradabilíssima perpassa o disco de norte a sul, de leste a oeste. Divertimento garantido.

Ouçam ali no podcast Quintal do Jazz.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Perkins plays Mandel

Retornemos à Califórnia. Foi lá, em 1966, que o multiinstrumentista Bill Perkins (flauta, clarinete baixo, saxes tenor e barítono) gravou um disco - Quietly there - dedicado integralmente ao compositor Johnny Mandel (se vocês não o conhecem, devem conhecer pelo menos uma de suas músicas: The shadow of your smile). Mandel, destaquemos, deu-se muito bem compondo temas para filmes hollywoodianos (Harper, The russians are coming, The americanization of Emily etc e tal).

Quietly there foi realizado com o apoio de Victor Feldman (piano, órgão e vibrafone), John Pisano (guitarras acústica e elétrica), Red Mitchell (baixo) e Larry Bunker (bateria). O resultado final é bastante curioso. A sonoridade, os arranjos, tudo guarda uma estranha peculiaridade. O próprio Perkins, ao utilizar todos os instrumentos citados acima, mostra uma face que eu não estava habituado. Sempre o tive como tenorista.

O seu modo de tocar está diferente aqui. Talvez em função, além da profusão de sopros, dos arranjos (rola algo funky, algo bossa, algo mainstream, algo levemente experimental) - não sei precisar de que modo, mas me soou diferente. Quanto aos sopros, achei o som do barítono, em Keester parade, tosco mas agradável. A versão da bela valsa Emily ficou bastante envolvente com Perkins encarando o clarinete baixo e Pisano dobrando o tema com seu violão de aço. Em Groover wailin', o barítono de Perkins parece estar mais solto, mais ousado, assim como Pisano com a guitarra elétrica (confesso que me agradei até do órgão tocado por Feldman). Something different permite Perkins brincar convincentemente com a flauta - o próprio tema tem um clima lúdico (que Mitchell, Pisano, Bunker e Feldman aproveitam para brincarem um pouco mais). Mando quatro estrelas e meia.

Deixarei três temas ali no podcast Quintal do Jazz.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Jazz from Cymru

A radiola do jazz contemporâneo anda meio abandonada. Tenho ouvido pouca coisa da nova geração, fato que resulta em tal abandono. Imbuído no intuito de reverter esse quadro, procurei na rede e achei um som curioso de um país do norte europeu chamado Cymru (pronuncia-se kâmiru), também conhecido como Wales ou País de Gales. O músico é um celta, pois.


Não pensem que vai rolar um daqueles sons new age ou algo próximo às macumbas de Merlin via ECM. Não é disso que se trata. O pianista Gareth Williams trafega em outra área. O que me atraiu foi, além da estranha capa, o nome do grupo: Gareth Williams Power Trio. Fiquei imaginando o que esse celta (que deve ser maluco como todo celta) faria com o bom e velho jazz. Surpreendi-me com o resultado.

Shock é seu primeiro disco (2008) e traz um bom equilíbrio entre elementos modernos (piano elétrico, funky, baixo elétrico e tal) e o mainstream jazzístico. Seus parceiros na empreitada são Lawrence Cottle (baixo) e Ian Thomas (bateria). Gareth explica que o nome Power Trio não tem nada a ver com barulho e porradaria rocker, tratar-se-ia de um lance do pulsar do coração. Suas influências vão de Mahler à banda Thin Lizzy (que será motivo de futuro post lá no meu blog de rock'n'roll), passando por Bill Evans.

Deixarei, como de hábito, duas faixas no podcast do Jazz Contemporâneo.

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Lennie Niehaus - Zounds!

Eu pretendia postar alguma coisa mais contemporânea, mas não resisti à tentação de apresentar-lhes mais uma pérola dos anos cinqüenta. Um saxofonista alto que trabalhou com Stan Kenton e é dono de um sopro que o comentarista do encarte do disco considera uma união da força de Charlie Parker com a introspecção de Lee Konitz: o nome da peça é Lennie Niehaus. O disco: Zounds!, que reune duas sessões - uma de 56 (com oito temas) e outra de 58 (com quatro temas).


O texto de apresentação do trabalho, escrito por Arnold Shaw, inicia destacando um ponto que, dia desses, foi abordado por Tandeta no blog do Lester: existiria diferença entre o cool e o bop? Para Shaw, a moçada da costa oeste, assim como a rebelião em busca da liberdade promovida por Demo e a sua horda decaída, não foi capaz de esquecer o passado. O caminho seguido pelos rebeldes da costa oeste em contraposição ao bop e às big bands permitiu-lhes "experiment with a lighter sound, more subtle rhythms, far-out harmonies, and the contrapuntal freedom allowed by the small combos, they cannot eradicate memories of excitement generated by the drive and the roar and the jump beat of the big band". Shaw afirma que essa ambiguidade aparece claramente no trabalho de Lennie Niehaus. Aspecto que Niehaus, que desde sua juventude curtiu orquestras, também destaca como um meta sua: "my goal is a swinging line".
O percurso de Lennie ao lado de Kenton obviamente deixou marcas em seu modo de arranjar os temas em suas experiências com pequenos grupos. Shaw acrescenta sobre o disco Zounds!: "Here, then, we have the picture of a young jazzman caught between a love for massive sound - the integrated sax and brass choir sound of the big band - and the contemporary demand for the lighter, contrapuntal, polytonal sound of the small combo".

O fato, meus amigos, é que o resultado produzido pelos estelares octetos - em 56: Montrose (tenor), Bob Gordon (barítono), Stu Willianson (trumpete), Bob Enevoldsen (trombone de válvula), Lou Levy (piano), Monty Budwig (baixo) e Shelly Manne (bateria); em 58: Bill Perkins (tenor), Pepper Adams (barítono), Vincent de Rosa (French Horn), Frank Rosolino (trombone), James McAllister (tuba), Red Mitchell (baixo) e Mel Lewis (bateria) - é para ninguém botar defeito.

Deleitem-se, ali no pocast Quintal do Jazz, com um tema de 56 - Figure 8 - e outro de 58 - The sermon.

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domingo, 16 de agosto de 2009

Nove de março de 1955 - The Five's day

A Califórnia, todos sabem, produz bons vinhos, tecnologia de ponta, tem belas praias, tem um governador chamado Arnold que pretende taxar a maconha (enfim, a pretendida liberação não se dará em função do bem-estar público, mas sim por razões econômicas). Mas o que me interessa mesmo é que a Califórnia foi (não sei se ainda é) um celeiro e pólo atrator de excelentes jazzistas.

Trago-vos, hoje, mais um interessante grupo que brotou na costa oeste: The Five. Liderado por Pete Jolly, que não é da Califórnia mas de Phoenix, no Arizona - região mais conhecida por produzir bois e vaqueiros do que jazzistas. Pelo jeito, antes que fosse capturado pelo destino de percorrer campinas com algum outro galhardo cowboy e se tornar motivo de filme, Pete se mandou para LA para montar seu grupo de jazz. Uma boa escolha para nós, apreciadores do jazz. Eu o achei - e vocês poderão conferir - um pianista comedido mas capaz de impor boa dose de felling em suas performances. O rapaz manda muito bem.

Pois bem, um dia (ou noite) Shorty Rogers o ouviu em um buteco e também gostou do moço. Daí a convidá-lo para trabalharem juntos e, depois, se propor a arranjar o disco que ora vos apresento foi só um passo. Reunidos o excelente tenorista Bill Perkins, o trompetista Conte Candoli, o baixista Buddy Clark e o baterista Mel Lewis, formou-se, sob a batuta rogersiana, o The Five. O resultado, meus amigos, é agradabilíssimo.

Brindemos, pois, ao dia nove de março de 1955, que deixou de ser um dia qualquer a ser excluído do calendário e se tornou o dia em que The Five e mr. Rogers nos legou esse belo trabalho.

Ouçam ali no podcast Quintal do Jazz.

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Jazz conference

Enquanto preparava a paella para a confraternização do dia dos pais, lembrei-me do papo, no clube das terças, sobre os grandes trombonistas do jazz. Um dos citados foi justamente quem me auxiliava no necessário balanço da colher para manter íntegros os sabores dos ingredientes. Quem estava me servindo de apoio era o grande Curtis Fuller.

Sim, senhoras e senhores, ouvia eu uma sessão de 1961, para a qual Fuller arrebanhou alguns membros da furiosa de Quincy Jones, que estavam no atoamente da vida na Suíça. Juntos, gravaram quatro temas para não deixar os dedos e as embocaduras se perderem. Uma boa brincadeira intitulada Jazz conference abroad.


Fuller dividiu o trombone com Ake Persson; os trompetes ficaram Freddie Hubbard e Benny Bailey, o alto foi pilotado por Phil Woods, Eric Dixon ficou com o tenor, Sahib Shihab com a flauta e o barítono; Patti Brown ao piano, Buddy Catlett segurou o baixo e Stu Martin as baquetas. A gravação foi ao vivo.

Deixarei duas ali no podcast Quintal do Jazz.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Tudo é Jazz e Savassi Festival

Recebi um e-mail do mais que gente boa Ivan Monteiro, o organizador do Tudo é Jazz (18 a 20/09), sobre o evento deste ano. Diante do meu titubeio em comparecer à festa, ele esclarece:

"Quanto à dificuldade em se deslocar para estas Minas Gerais, tenho uma boa notícia. O festival este ano será majoritariamente gratuito. Somente os dois shows de sexta (Avishai e Brad Mehldau) serão cobrados R$30,00. Demais shows “na faixa”. Acho que agora você se anima de vez".

Mais do que animado, eu já comecei a arrumar a mala. Destaque-se que, este ano, o lance fará uma justa homenagem a Lady Day e privilegia a francesada. Em nome disso, selecionei umas garrafinhas de vinho para degustar nos intervalos das apresentações.
De quebra, Ivan ainda enviou o site da festança em BH, na semana anterior ao Tudo é Jazz, em que o som vai rolar solto na Savassi (3 a 9/09).

A programação dos eventos: Tudo é Jazz - Savassi Festival
PS dos bons - Ivan Monteiro corrige:
"Meu caro,
Só pra esclarecer:
O Tudo É Jazz será INTEIRAMENTE de graça este ano, inclusive os shows de sexta!!!!
Nos vemos dia 18, certo?!"

domingo, 9 de agosto de 2009

Lawrence Marable Quartet

Lawrence Marable é um baterista da costa oeste. Seus palcos: os botecos da lisérgica Los Angeles. Sua história musical começa nos anos cinqüenta, quando era bastante solicitado pelos boppers que visitavam sua terra. Sua peculiar maneira de conduzir a batera atraía a atenção de todos. O site da Verve ressalta que isso ocorria "for his driving cymbal work and exquisite little bombs". Acompanhou, nesse período, figurinhas como Charlie Parker, Dexter Gordon, Stan Getz, Zoot Sims e Wardell Gray.

O seu trajeto não se encerra com os músicos citados acima. Ele também tocou com os irmãos Montgomery, Chet Baker, George Shearing, Sonny Stitt, Milt Jackson e muitos outros. Desde os anos 90, Marable é membro do Charlie Haden's Quartet West. Eu, particularmente, achei seus solos bastante esporrentos, mas é inegável que sua condução rítmica é muito boa.

Vamos ao que me move: a razão maior desse post é completar a trilogia de James Clay que faz parte da minha discoteca. O tal disco de 1956, que Clay foi convidado a participar, é liderado por Lawrence Marable mas tem no título direta alusão ao convidado: Tenorman. O complemento da trupe: o excelente Sonny Clark (p), e o famoso agente secreto inglês Jimmy Bond (b). Esse é, entre os que possuo, o que mais me agrada. Seja pela exclusiva sonoridade do tenor de Clay, seja pelo tratamento dado aos temas interpretados. O resultado final me cativou de imediato. Não dispenso nenhuma das oito faixas. Pode sapecar um monte de estrelas.

Ouçam duas faixas ali no podcast Quintal do Jazz. Depois de ouvirem Minor meeting, digam-me com qual tema de famoso pianista ele se parece.

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

James Clay II

Lester, nosso bom vizinho e dono de invejáveis adega & discoteca, em rico post sobre a flauta no universo jazzístico, fez um breve comentário sobre o disco A double dose of soul, de James Clay. Disco em que Clay privilegia a sua face flautista sem abdicar do bom e velho sax tenor.

Esse disco, como o do post anterior, foi gravado em 1961. Desta feita, com a participação do irmão brother de Cannonball, o cornetista mr. Nat Adderley. O time de craques inclui Victor Feldman (vib), Gene Harris (p), Sam Jones (b) e Louis Hayes (d).

O resultado das sessões traz uma pegada mais tranqüila do que o anterior, cujos arranjos são mais hard, com temas predominantemente em up tempo. Aqui, a coisa tem umas pinceladas a mais de blues acrescido daquele jeitinho west coast de tocar - fato que permite Clay mostrar muito do seu lirismo, tanto com a flauta quanto com o tenor. Acho que é um disco merecedor de toda atenção dos apreciadores do jazz.

Deixarei duas faixas ali no podcast Quintal do Jazz.

Achei um link: here

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Clay & Newman

Em 1960, Julian Adderley, também conhecido como Cannonball, resolver arregaçar as mangas e investir sua energia na produção de trabalhos de músicos que, para ele, deveriam ter maior espaço entre os apreciadores do bom jazz. Peixe vendido para a Riverside, o nosso altoísta produziu o primeiro lp: The sound of wide open spaces!!!

Não, senhoras e senhors, não se trata de nenhum som psicodélico advindo de outras galáxias. Wide open spaces é uma referência aos campos do Texas, terra dos saxofonistas James Clay e David "Fathead" Newman. Para Cannonball, esses dois seriam os primeiros bons saxofonistas que surgiram após Illinois Jacquet e Cobb, os mais famosos jazzistas da região até então.

David "Cabeção", 30 anos à época dessa gravação, teve sua história forjada em grupos r&b (Lowell Fulton, T-Bone Walker, Ray Charles) e chamou a atenção de Cannonball pela peculiar sonoridade que ele tirava de seu tenor: forte e com acentuado brilho. James Clay (que, além do tenor, também encara a flauta) contava com 24 aninhos (estava na estrada havia quatro anos). Logo que chegou à Califórnia (1956), após suas primeiras apresentações a receptividade foi tão boa que ele foi convidado para gravar um disco. Problemas familiares (morte de parente), no entanto, obrigaram-no a se afastar da cena musical por um bom tempo. Cannonball, que lá estava, não se esqueceu do talentoso jovem e o convidou para retomar a ribalta. Para completar o combo, foram chamados os craques Wynton Kelly (piano), Sam Jones (baixo) e Arthur Taylor (bateria). Cozinha de primeira a serviço dos chefs da hora.

O resultado do disco vocês poderão conferir ali no podcast Quintal do Jazz

sábado, 1 de agosto de 2009

King Crimson in jazz

Já há algum tempo planejo postar uma pequena homenagem ao blogger Sérgio. Sei que ele curte o bom e velho King Crimson e, tendo isso em vista, trouxe um trio que fez um trabalho muito bom metamorfoseando os hits dessa grande banda em jazz de muito boa estirpe.


Trata-se do Crimson Jazz Trio, que já lançou o King Crimson Songbook v. 1 e 2. Os componentes Ian Wallace (drums e idealizador do projeto musical já excursionou com a banda de Fripp), Tim Landers (baixo) e Jody Nardone (piano) são, como Sérgio, fãs de carteirinha do som do rei carmin. Eles se conheceram em Nashville, onde desenvolvem suas carreiras de músicos como sidemen de diversos astros pops.


Ian Wallace é um baterista que, apesar de seus trabalhos na cena pop, consegue ter uma pegada jazzística bastante convincente. Tim Landers é baixista egresso da Berklee, onde conheceu e tocou com figurinhas carimbadas como Mike Stern, Bill Frisell, Kevin Eubanks, Vinnie Colaiuta e muitos outros - ele também mostra-se eficiente sustentando a estrutura harmônica do grupo. Desde muito jovem, Landers tem sido reconhecido como um baixista de mão cheia. Nardone, jovem pianista, surpreendeu-me com a facilidade com que passeia pelas teclas do seu instrumento. O anseio de tocarem os temas de Fripp e asseclas resultou em dois discos muito agradáveis ao meu ouvir. Uma boa surpresa.
Curtam ali no podcast do Jazz Contemporâneo.
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