 Voltemos à música e ao sonho. O tenor de Dick Wilson invade o ambiente sustentado por um naipe sutil mas vigoroso. A orquestra reduz o ímpeto inicial e abre espaço para a sua alma aparecer. A estrela aparece no céu por entre nuvens: Mary Lou Williams dedilha seu piano e justifica o título da canção The lady who swings the band, interpretada por Pha Terrell, o crooner.
Voltemos à música e ao sonho. O tenor de Dick Wilson invade o ambiente sustentado por um naipe sutil mas vigoroso. A orquestra reduz o ímpeto inicial e abre espaço para a sua alma aparecer. A estrela aparece no céu por entre nuvens: Mary Lou Williams dedilha seu piano e justifica o título da canção The lady who swings the band, interpretada por Pha Terrell, o crooner.quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Andy Kirk - Mary's Idea
 Voltemos à música e ao sonho. O tenor de Dick Wilson invade o ambiente sustentado por um naipe sutil mas vigoroso. A orquestra reduz o ímpeto inicial e abre espaço para a sua alma aparecer. A estrela aparece no céu por entre nuvens: Mary Lou Williams dedilha seu piano e justifica o título da canção The lady who swings the band, interpretada por Pha Terrell, o crooner.
Voltemos à música e ao sonho. O tenor de Dick Wilson invade o ambiente sustentado por um naipe sutil mas vigoroso. A orquestra reduz o ímpeto inicial e abre espaço para a sua alma aparecer. A estrela aparece no céu por entre nuvens: Mary Lou Williams dedilha seu piano e justifica o título da canção The lady who swings the band, interpretada por Pha Terrell, o crooner.domingo, 26 de outubro de 2008
Kent & Bley at Vitória
 O povo aplaudiu e pediu bis à cantora magrelinha e suruca chamada Stacey Kent. Afinada, simpática, bem articulada e visivelmente emocionada, ela iniciou sua apresentação com So many stars. O fato de ter cantado, na seqüência, temas de Vinícius e Jobim tornou mais fácil o contato com o público (graças ao bom deus ela não inventou de cantar em português - optou pelo francês e o inglês).
O povo aplaudiu e pediu bis à cantora magrelinha e suruca chamada Stacey Kent. Afinada, simpática, bem articulada e visivelmente emocionada, ela iniciou sua apresentação com So many stars. O fato de ter cantado, na seqüência, temas de Vinícius e Jobim tornou mais fácil o contato com o público (graças ao bom deus ela não inventou de cantar em português - optou pelo francês e o inglês).  O que eu aguardava não me decepcionou. Carla Bley e seus Lost Chords (a maga sabe como ninguém encontrar tais acordes). Minha bruxa predileta mandou a tal peça em seis movimentos que emocionou o irmão da Déa. Aí, sim, eu vi e ouvi os músicos se arriscarem no terreno movediço que o jazz nos revela. Carla compôs temas que abrem as portas para a inventividade dos seus parceiros de palco. E eles não negaram fogo.
O que eu aguardava não me decepcionou. Carla Bley e seus Lost Chords (a maga sabe como ninguém encontrar tais acordes). Minha bruxa predileta mandou a tal peça em seis movimentos que emocionou o irmão da Déa. Aí, sim, eu vi e ouvi os músicos se arriscarem no terreno movediço que o jazz nos revela. Carla compôs temas que abrem as portas para a inventividade dos seus parceiros de palco. E eles não negaram fogo. O lirismo das composições da Carla foi muito bem interpretado pela banda, iniciando com um belo solo do maridão Steve Swallow que, palheta na mão, valorizou a envolvente melodia com seu baixo elétrico. O saxofonista Andy Sheppard e o trompetista Michael Rodriguez passearam pelas fronteiras da música como se estivessem em seus jardins mais conhecidos. O baterista Billy Drummond manteve um interessante contraponto ao lirismo de Carla com sua pegada nervosa e frenética - o seu modo de tocar ressaltou ainda mais a leveza melódica dos temas interpretados. Uma avalanche sonora.
O lirismo das composições da Carla foi muito bem interpretado pela banda, iniciando com um belo solo do maridão Steve Swallow que, palheta na mão, valorizou a envolvente melodia com seu baixo elétrico. O saxofonista Andy Sheppard e o trompetista Michael Rodriguez passearam pelas fronteiras da música como se estivessem em seus jardins mais conhecidos. O baterista Billy Drummond manteve um interessante contraponto ao lirismo de Carla com sua pegada nervosa e frenética - o seu modo de tocar ressaltou ainda mais a leveza melódica dos temas interpretados. Uma avalanche sonora. sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Carla Bley e Stacey Kent
 Meu contato com Carla Bley se deu através do realbook (bíblia pros jazzistas de plantão). Eu vi uma partitura cujo título chamou minha atenção: Sing me softly of the blues. Nunca toquei, mas tocarei - um dia ou uma noite dessas. Procurei e achei o disco Dinner music, do qual muito gostei por sua leveza e ligeireza para a digestão. Desde então passei a não dispensar os discos da minha maluquinha beleza. Amanhã, para minha alegria, poderei ouvi-la ao vivo. Júlio, irmão da minha amiga Déa, assistiu (no Rio) e fez o seguinte comentário:
Meu contato com Carla Bley se deu através do realbook (bíblia pros jazzistas de plantão). Eu vi uma partitura cujo título chamou minha atenção: Sing me softly of the blues. Nunca toquei, mas tocarei - um dia ou uma noite dessas. Procurei e achei o disco Dinner music, do qual muito gostei por sua leveza e ligeireza para a digestão. Desde então passei a não dispensar os discos da minha maluquinha beleza. Amanhã, para minha alegria, poderei ouvi-la ao vivo. Júlio, irmão da minha amiga Déa, assistiu (no Rio) e fez o seguinte comentário:  A outra que se apresentará, Stacey Kent, eu só conheci por interferência do colega Osvaldo, do mpbjazz (creio que tem alguma coisa para download). Ela é mais uma que aprecia a mpb Não me pareceu grande coisa. O seu maridão Jim Tomlinson, saxofonista, manda um som com pegada cool, à moda de Getz. De qualquer modo, ao vivo sempre é melhor. Júlio fez o seguinte comentário:
A outra que se apresentará, Stacey Kent, eu só conheci por interferência do colega Osvaldo, do mpbjazz (creio que tem alguma coisa para download). Ela é mais uma que aprecia a mpb Não me pareceu grande coisa. O seu maridão Jim Tomlinson, saxofonista, manda um som com pegada cool, à moda de Getz. De qualquer modo, ao vivo sempre é melhor. Júlio fez o seguinte comentário:quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Chryso Rocha
 Pois bem, tive o prazer de receber uma cópia (através do Salsa) do último disco do Chryso Rocha, guitarrista de linguagem bem contemporânea, também conhecido por suas performances nos grupos Nota Jazz e Mistura Fina. O cd, gravado em família, traz 9 composições do guitarrista e 1 do seu filho Rafael. Os temas têm estrutura agradável e de fácil digestão, trabalhados com boa coesão. Eu, pé no fusion que tenho, gostei de Estrada para Meaípe, tema de abertura. Outra que me agradou bastante, com sonoridade a la Jeff Beck, é a terceira do cd: Ói o tombo. Depois do porto é uma baladinha bem agradável, com guitarra com sonoridade mais smooth, que você pode dedicar à sua amada. O overdrive retorna com força em Voltando de lá. Podemos dizer que, nesse cd, Chryso Rocha presta uma homenagem
Pois bem, tive o prazer de receber uma cópia (através do Salsa) do último disco do Chryso Rocha, guitarrista de linguagem bem contemporânea, também conhecido por suas performances nos grupos Nota Jazz e Mistura Fina. O cd, gravado em família, traz 9 composições do guitarrista e 1 do seu filho Rafael. Os temas têm estrutura agradável e de fácil digestão, trabalhados com boa coesão. Eu, pé no fusion que tenho, gostei de Estrada para Meaípe, tema de abertura. Outra que me agradou bastante, com sonoridade a la Jeff Beck, é a terceira do cd: Ói o tombo. Depois do porto é uma baladinha bem agradável, com guitarra com sonoridade mais smooth, que você pode dedicar à sua amada. O overdrive retorna com força em Voltando de lá. Podemos dizer que, nesse cd, Chryso Rocha presta uma homenagem a alguns nomes da moderna guitarra fusion mundial. Nele encontramos um pouco de Benson, Beck, Stern, Carlton. Uma boa homenagem às suas influências.
Sobre o que rolou na gravação, diz o guitarrista, no encarte, que "sempre há algo de novo naquele som". Explica: a música nunca se repete, a cada performance surge um acento aqui e acolá que pode imprimir um feeling diferente à interpretação. Assim sendo, as gravações têm que ser com todos juntos, à vera, num take que capturará o momento único, com seus erros e acertos.
 alteração que o momento da interpretação pode propiciar. Pareceu-me que, nesse sentido, os músicos da cozinha não aproveitaram a liberdade que tal idéia sugere - o baixo manteve o básico e bateria ídem. Apesar da boa perspectiva defendida por Chryso, o som soou comportado, soou como se os músicos estivessem detidos no que foi convencionado. Isso não significa que o disco seja ruim. Não é isso. Faltou a vivacidade que o "take one" permite. Se eu não tivesse lido o encarte não faria esse tipo de observação.
alteração que o momento da interpretação pode propiciar. Pareceu-me que, nesse sentido, os músicos da cozinha não aproveitaram a liberdade que tal idéia sugere - o baixo manteve o básico e bateria ídem. Apesar da boa perspectiva defendida por Chryso, o som soou comportado, soou como se os músicos estivessem detidos no que foi convencionado. Isso não significa que o disco seja ruim. Não é isso. Faltou a vivacidade que o "take one" permite. Se eu não tivesse lido o encarte não faria esse tipo de observação.Lembro-me de uma cena do filme Straight, no chaser, no qual Monk, após uma sessão num estúdio, é interpelado pelo técnico de som que pensava estar presenciando um ensaio: "então, vamos gravar agora?", e Monk, dando aquelas voltinhas que lhes são peculiares, diz, irritado, que já deveria ter gravado pois ele está sempre ensaiando.
Vocês poderão ouvir Ói o tombo no podcast de jazz contemporâneo e todo o disco nesse link .
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
O singular Chico Amaral
 soprano, alto e tenor (acrescenta aí: ele também pilota piano e flauta). Obviamente, aproveitei para bater um breve papo e, para minha alegria, ainda ganhei de presente o seu último cd - Singular - , um disco autoral, motivo desse post.
soprano, alto e tenor (acrescenta aí: ele também pilota piano e flauta). Obviamente, aproveitei para bater um breve papo e, para minha alegria, ainda ganhei de presente o seu último cd - Singular - , um disco autoral, motivo desse post.Como é sabido que dificilmente conseguiremos ouvir Chico e seus companheiros na mídia comercial e oficial, deixarei alguma coisa ali no podcast do jazz contemporâneo para vocês curtirem.
 
