domingo, 20 de fevereiro de 2011

Toca mais, Johnny


Tenho tido pouco tempo para publicar minhas impressões auditivas aqui no meu quintal. Aliás, tenho ouvido pouca música. Fato que deixa minha alma um pouco desértica. Hoje, dia em que o relógio retoma sua normal atividade, pareceu-me o momento apropriado para retomar a média de dois posts por semana.

Retomo o post anterior: Johnny Smith. A má impressão inicial, causada pela audição do disco easy listening, foi desfeita quando tive a oportunidade de ouvir o cd The sound of Johnny Smith guitar. Este, na verdade, reúne dois lps gravados no início dos anos sessenta: o que dá título ao cd e Johnny Smith plus The Trio.

Aqui, sim, Smith mostra seu feeling jazzy. Aliás, ele dizia que não se reconhecia como músico de jazz. Preferia trafegar por diversas áreas, sem se preocupar com denominações estilísticas. Esperava ser reconhecido como um músico competente. Quanto a isso, os trabalhos que aqui postados são mais que provas. Destaco que o tempo verbal aqui usado não significa que o camarada tenha morrido, mas que apenas parou de tocar. Segundo o encarte, ele está morando numa casa em Colorado Spring, comprada em 1958.

Acompanham-no os músicos Hank Jones, George Duvivier e Ed Shaughnessy (1 a 9); Bob Pancoast, George Roumanis e Mousey Alexander (10 a 20).

Selecionei aleatoriamente quatro teminhas para vosso deleite. Divirtam-se!
Link: Avax

6 comentários:

pituco disse...

salsa san,

delícia de swing...valeô o post...ou melhor, valeram os posts...

abraçsons

João Luiz disse...

Beleza de disco mr.Salsa. Este, sinceramente, não conhecia. Ótimo

Salsa disse...

Caros visitantes,
esse disco (ou esses discos) deixaram-me feliz. Se vocês tiverem oportunidade, leiam o encarte. Tem informações bastante curiosas sobre esse peculiaríssimo guitarrista.

Celijon Ramos disse...

Caro Salsa, ouvi e gostei. Obrigado por me apresentar e este músico que não conhecia.
Um abraço!

Salsa disse...

Opa! Seja bem vindo, Celijon.

Érico Cordeiro disse...

Mr. Salsa,
Esse disco realmente é de primeiríssima.
Com uma sessão rítmica que ultrapassa as fronteiras da excelência, o Johnny Smith mostra porque é uma das grandes influências da guitarra jazzística (entre outros, Wes Montgomery, Herb Ellis e Mundell Lowe o reputam uma de suas principais fontes de inspiração).
Muito bom mesmo!