Há algum tempo, um ano talvez, eu arranjei um disco de um guitarrista que, naquela ocasião, soou-me demasiadamente trilha sonora para coquetel. Gosto, no entanto, de dar uma segunda chance aos jazzistas. Busquei mais alguns discos e, depois de algumas audições, passei a apreciar mais o trabalho do rapaz.
Está rodando na radiola o disco Kaleidoscope, de Johnny Smith, gravado em 1967. Disco agradável e, apesar do título sugerir alguma coisa mais experimental (enfim, era final dos anos sessenta e coisa e tal), o som é clássico e, como escreveram no encarte, sem afetação. O timbre de sua guitarra é bastante distinto dos outros jazz guitar heroes e também o modo como ataca as cordas do seu instrumento. Mas, se eu tivesse que aproximá-lo de algum dos grandes, eu destacaria algumas reminiscências de Django em seu modo de fazer progressões harmônicas.
Smith está mais que bem acompanhado nesse disco. São seus parceiros de empreitada o ícone do piano Hank Jones, o grande baixista George Duvivier e o discreto baterista Don Lamond. Relaxem e ouçam a amostra na radiola.
Link: Avax
6 comentários:
O único "Kaleidoscope" que conheço é do trombonista Eddie Bert, gravado em 1955. O bom do Johnny Smith é "Moonlight in Vermont", a não ser que você, mr.Salsa, prove em contrário, me concedendo uma cópia desse Kaleidoscope do Smith para que possa emitir uma opinião. Então, existirão duas questões primordiais: uma é você querer, desejar me arranjar uma cópia do disco, a outra é querer também minha opinião, o que, convenhamos, não é grande coisa.
Não conseguiste avaliar as três faixas? De qualquer modo, providenciarei a cópia.
Grande guitarrista. Em breve chegaremos com excelentes malbecs.
Grande abraço, JL.
Ueba!
Você não entendeu mr.Salsa. A não avaliação de minha parte, foi "desculpa esfarrapada" para poder ganhar uma cópia do disco de Johnny Smith. Se puder inclua-o naquele DVD junto com os outros pedidos. Sem estresse e sem pressa.
Tem outro, que postarei em breve, bastante interessante.
Postar um comentário