Caramba, como foi difícil achar um maço de continental sem filtro! Consegui achar um, já amarelado pelo tempo, no armazém do Agenor, em Mucurici.
Enfim, cheguei no meu quintal. E encontrei na caixa postal um cd que me foi enviado do japão. O disco é um disco de música brasileira, com direito a banquinho e violão (curioso como os japas curtem os sons do mundo). Pilotando os dois instrumentos está Pituco Freitas. Um cara corajoso, esse tal Pituco. Enfrenta godzilas, tsunamis, terremotos, furacões e o desafio maior de, com a voz e os acordes do seu violão, defender temas
de figuras que não primam pela simplicidade, como é o caso de Johnny Alf. O resultado foi um disco agradável de se ouvir, que merece ser ouvido e reouvido. E foi isso que eu fiz.Estiquei-me na rede, liguei meu continental curtido e abri a garrafa de cipó-cravo que ganhei em São Mateus e deixei o cd rolar com o repeat ligado.
Curtam Disse alguém (versão sensacional de All of me, já defendida por João Gilberto) e Eu e a brisa.